Marcas da inovação no sistema associativista

Editorial

Marcas da inovação no sistema associativista

As cooperativas fortalecem as características regionais. Organizações como a Dália e a Languiru implantam medidas exemplares para qualificação das produções e sustentabilidade das atividades rurais. Como o perfil do Vale é de pequenas propriedades geridas por agricultores familiares, tendo como…

As cooperativas fortalecem as características regionais. Organizações como a Dália e a Languiru implantam medidas exemplares para qualificação das produções e sustentabilidade das atividades rurais.
Como o perfil do Vale é de pequenas propriedades geridas por agricultores familiares, tendo como base a criação de aves, suínos e a produção de leite, as cooperativas avançam na organização da cadeia produtiva e levam qualidade à mesa dos consumidores.
Nesta semana, a Languiru apresentou o sistema de rastreabilidade de 100% do leite que é levado ao mercado. Por meio do QR Code, o consumidor tem acesso a dados completos de cada unidade. O sistema ainda imprime um código em cada caixa com 12 litros e um código de barras em cada pallet usado na logística. Com isso, é possível acompanhar todo o processo de qualidade envolvido desde a captação da matéria-prima até a industrialização e comercialização do leite.
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A tecnologia foi tema de reportagem do A Hora, publicada na edição de ontem. Fazem parte do hall de produtos as embalagens de leite UHT integral, desnatado, semidesnatado, zero lactose e da bebida láctea UHT com chocolate. Uma inovação que supera as fronteiras do país.
Para dentro das cooperativas e das lavouras, as estratégias levam em consideração a necessidade de estabelecer processos cada vez mais sustentáveis. Junto com os associados, criam formas de manter os jovens no campo para garantir a sucessão.
As oportunidades criadas para os produtores fazem com que as novas gerações passam a ver possibilidade de negócios no meio rural.
Aos poucos, o Vale do Taquari começa a equilibrar a balança. Em várias cidades da região, índices apontam o retorno de filhos de produtores para o campo, assumindo o posto dos pais. Um papel desempenhado de forma destacável pelas cooperativas da região. Os incentivos e adoção de novas práticas de manejo e estruturação das propriedades atraem os jovens, encorajam os mais experientes e favorecem a inadiável profissionalização.
Na Dália, por exemplo, os modelos de produção associativa implementados na cadeia leiteira viraram exemplo nacional. Nordestinos vieram para Encantado conhecer o formato produtivo, baseado no modelo europeu, especialmente da região da Galícia, na Espanha.
Os condomínios de leite reúnem um grupo de produtores associados. Com assistência técnica e suporte integral da cooperativa, criam horários, equilibram a distribuição de receita, compartilham investimentos e mantêm uma integrada maneira de tocar a propriedade.
Celeiro produtor de alimentos, com a economia baseada no agronegócio, o Vale do Taquari evolui em qualidade e em produtividade. Ao passo que outros estados e regiões se espelham nos formatos produtivos, ratifica-se os acertos em profissionalizar e implementar fórmulas de pensar e gerir as propriedades rurais.

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