A rodovia estadual ERS-128, principal acesso ao município, apresenta diversas avarias em trechos considerados de risco pelos motoristas. Buracos, ondulações e material deteriorado dificultam o trânsito na via que é também a principal rua da centro. Muitos se obrigam a reduzir a velocidade de forma abrupta, provocando derrapagens próximo dos buracos.
De acordo com o motorista de caminhão, Vilson dos Santos, 45, é preciso instalar material mais resistente ao peso que a rodovia recebe todos os dias. “Tem muitos caminhões que são pesados, estão carregados e se não tiver uma base vai estragar de novo a pista.”
Em alguns lugares, o asfalto ficou elevado cerca de 50 centímetros e, apesar de ser fácil de localizar durante o dia, à noite se torna uma armadilha. “Pode jogar um carro simples na pista contrária e por aqui tem muito movimento de caminhões devido às empresas, em alguns horários.”
O prefeito Edmilson Busatto se reuniu nesta semana com diretores do Daer para acelerar resolução do problema. Em nota, a autarquia não confirma data para início da recuperação da via.
Afirma, contudo, que o serviço será executado pelo contrato de conserva “que está se iniciando.”
A construtora que fará os reparos da via é a Giovanella. O tipo de serviço é chamado de obturação da via por meio de “borrachudos”.
A prestação de serviço é considerada periódica para a conserva e é feita por uma das equipes do Daer. Esse afirma que, a partir do início do contrato, esses trechos danificados poderão ser fresados (desbastados) e recompostos com novas camadas de revestimento asfáltico a quente.
Os 16 quilômetros da rodovia ficam entre a BR-386 e a RSC-453. Parte dessa rodovia passa por Teutônia e Fazenda Vilanova.
Asfalto em chão batido
Ainda segundo a nota enviada pelo Daer, será iniciado o serviço de ensaibramento na ERS-128, no trecho de dez quilômetros não pavimentado, entre Bom Retiro do Sul e Mariante. A empresa contratada é a Encopav, vencedora do contrato de rodovias não pavimentadas.
Pior malha viária
Em junho de 2016, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentou estudo anual sobre as condições das rodovias brasileiras. A entidade avaliou mais de cem mil quilômetros de estradas e aponta que o RS tem a segunda pior malha rodoviária do país, atrás apenas de Minas Gerais.
As estradas do Vale do Taquari tiveram a melhor avaliação em relação às demais regiões do estado. A pesquisa incluiu as ERS-128, 129 e 130 e a BR-386. A pior classificação ficou com a ERS-128 (Via Láctea), em trecho na cidade de Teutônia.
