Projeto-piloto leva 30 mil  estudantes para o teatro

Vale do Taquari

Projeto-piloto leva 30 mil estudantes para o teatro

Iniciativa quer estimular o gosto pelas artes

Projeto-piloto leva 30 mil  estudantes para o teatro
Vale do Taquari

O projeto Primeiros Espetáculos pretende apresentar peças teatrais para 30 mil estudantes da região. O objetivo é estimular a formação de novas plateias e despertar o interesse pela participação da vida cultural da comunidade.

A proposta é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. As idealizadoras, a atriz Sofia Salvatori e a produtora cultural Ana Lúcia da Silva, buscam parceria de empresas interessadas em apoiar o projeto. A proposta foi aprovada na semana passada.

Durante nove meses, 360 espetáculos serão apresentados. Uma peça ocorre a cada mês. “Nossa ideia foi construir o teatro para fazer nove meses de programação. Cada espetáculo contará com 40 sessões de segundas a sextas-feiras, durante as manhãs e tardes.”

O local inicia as atividades em agosto. O município de Estrela deve sediar o projeto. Segundo Sofia, as tratativas para definir espaço estão em fase avançada com o Executivo.

Nas próximas semanas, o projeto promove um workshop para selecionar cinco atores. O evento ainda não tem data definida, mas buscará profissionais com formação para atuar durante a execução da iniciativa.

Além dos palcos

O projeto tem o objetivo de provocar discussões. Conforme a produtora cultural Ana Lúcia, a escolha das peças não está direcionada apenas ao entretenimento, mas sugere que as obras sejam objeto de discussão em sala de aula.

Sofia e Ana Lúcia querem ampliar a proposta e almejam a segunda edição. Nessa projeção, elas pretendem utilizar narrativas de escritores locais, no roteiro das peças, e promover oficinas para crianças da região.

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O teatro será denominado Bastaix e terá espaço para 200 espectadores. Contará com palco italiano, camarim, banheiros e foyer. A ideia é trazer estudantes de 5 a 12 anos das 38 cidades da região.

“Já existem projetos que levam teatro até as escolas. Com isso, a criança sai da sala de aula senta no ginásio, assiste à peça, vai comer o lanche e acabou.  Queremos fazer diferente e oferecer para as crianças uma experiência verdadeira de ir ao teatro. Queremos que esse espaço seja referência para elas e que frequentem em outros momentos.”

Para isso, o local estará aberto e disponível para uso da comunidade nos fins de semana. “É um teatro particular que ficará completamente aberto e disponível para uso da comunidade e para empresas parceiras. Queremos que seja de todos”, explica Sofia.

Cada peça terá quatro sessões de acesso universal voltadas para portadores de deficiência.  “Nessas sessões vamos ampliar a faixa etária e trabalhar com a Apae e outras organizações do gênero”, afirma Sofia.

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