Polícia Civil desarticula quadrilhas  especializadas em roubos a bancos

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Polícia Civil desarticula quadrilhas especializadas em roubos a bancos

Operação resultou em 34 prisões, duas no Vale do Taquari

Polícia Civil desarticula quadrilhas  especializadas em roubos a bancos
Estado

Uma megaoperação da Polícia Civil resultou na prisão de 34 integrantes de três organizações criminosas que realizaram ataques contra instituições financeiras com a utilização de reféns. A ação ocorreu na manhã de ontem em 14 municípios, com participação de 400 agentes e o cumprimento de cem mandados judiciais.

Dois dos envolvidos foram presos no Vale do Taquari. Em Lajeado, agentes cumpriram mandado de prisão preventiva contra Marcos Brettin, 42. Ele foi encontrado no bairro Florestal. Em Teutônia, foram cumpridas ordens judiciais contra Ivan Kovalski, que se encontrava preso por outros crimes.

Ação estadual

Denominada de Operação Tríade, as ações foram lideradas pelos delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos (Deic). Conforme os agentes, as quadrilhas não se relacionavam entre si, e realizaram ataques na região da Serra Gaúcha e em Porto Alegre entre 2016 e 2017.

De acordo com eles, todas as ações tiveram características violentas. Usando armas de grosso calibre, os criminosos faziam reféns e montavam um cordão humano em frente aos estabelecimentos para facilitar a fuga.

No ano passado, dois dos grupos foram responsáveis por ataques em Muitos Capões, Planalto, Monte Belo do Sul e Tupanci do Sul, no ano passado. Em 2017, os roubos ocorreram em Putinga, Maximiliano de Almeida e Fontoura Xavier.

O terceiro grupo seria responsável pelo roubo a um estabelecimento comercial em Seberi, além de ataques a bancos em Redentora e Rodeio Bonito. Mesmo sem terem relação diretas, os núcleos tinham vínculos pontuais entre si.

Operação em 13 cidades

Além de Teutônia e Lajeado, a operação simultânea ocorreu em Caxias do Sul, Flores da Cunha, São Marcos, Boa Vista das Missões, Seberi, Lajeado do Bugre, Jaboticaba, Rodeio Bonito, Redentora, Esteio e Novo Hamburgo.

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Ataque frustrado

Conforme a polícia, a prisão de membros de um dos núcleos criminosos pela Brigada Militar, durante tentativa de ataque em Fontoura Xavier, deu origem às investigações.

Na ocasião, duas mulheres abordadas em um carro após ataque ao Banrisul e ao Banco do Brasil foram detidas para averiguação, mas depois liberadas. Posteriormente, a polícia comprovou o apoio no assalto ao interceptar mensagens trocadas entre elas e os investigados.

De acordo com o chefe da Polícia Civil gaúcha, Emerson Wendt, as ações eram comandadas por líderes que já se encontravam presos. Segundo ele, mesmo cumprindo pena em regime fechado, os criminosos serão responsabilizados e devem ter a pena aumentada.

Segundo o diretor de investigações do Deic, delegado Sander Cajal, as investigações produziram elementos suficientes para comprovar não apenas os participantes das ações, mas também pessoas que ajudaram na prática criminosa, seja no resgate dos participantes dos ataques ou na ocultação de armas e de dinheiro.

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