Cercamento eletrônico depende  de convênio com o governo do RS

Estrela

Cercamento eletrônico depende de convênio com o governo do RS

Município posterga licitação. Monitoramento será de BMs da reserva

Cercamento eletrônico depende  de convênio com o governo do RS
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A licitação para compra de equipamentos para o sistema de monitoramento depende de assinatura de convênio com o governo do Estado. A ferramenta pode garantir mais segurança à área central da cidade. Depois de uma série de assaltos, moradores e lojistas pedem mais segurança. A reivindicação foi feita na sessão da câmara de segunda-feira.

De acordo com vereadores, a ampliação do efetivo da Brigada Militar e o cercamento eletrônico poderiam inibir esse tipo de crime. Desde o início do ano, Executivo e Secretaria de Planejamento trabalham no projeto.

Conforme o secretário Paulo Finck, o município aguarda a publicação de um decreto do governo do Estado, que garantirá auxílio de militares da reserva para monitorar as imagens captadas pelo sistema. Assim, Estrela contará com um espaço específico para monitoramento.

Além disso, o município está em fase de articulação para firmar convênio com o governo estadual. A parceria, no futuro, vai assegurar integração das imagens com centrais de outros municípios e com o Estado.

A ferramenta será um mecanismo para auxiliar na identificação de criminosos. Para isso, os equipamentos adquiridos precisam atender requisitos técnicos. “Os itens previstos no projeto que elaboramos atendem às especificações solicitadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Agora é necessário preencher documentos para dar andamento ao convênio.”

Finck explica que o governo de Estrela aguarda a publicação do decreto para abrir a licitação para aquisição dos equipamentos. Segundo ele, a minuta está pronta.

Nas últimas semanas, comerciantes relatam assaltos diários e a forma de atuação dos criminosos é igual

Nas últimas semanas, comerciantes relatam assaltos diários e a forma de atuação dos criminosos é igual

Projeto

A intenção inicial da administração é colocar em funcionamento o sistema até o fim do ano. A proposta é desenvolvida pelo Executivo em parceria com a Brigada Militar desde 2015.

Prevê instalação de câmeras em pelo menos 20 pontos. Os equipamentos são de última geração.

Insegurança crescente

O pedido por mais segurança ganha força depois de uma sequência de assaltos que acontecem quase todos os dias em estabelecimentos comerciais. Há pouco mais de duas semanas uma loja especializada em chocolates foi assaltada durante a tarde.

Segundo a funcionária, Andresa Oliveira, 19, o criminoso entrou na loja armado e anunciou o assalto. Ele levou cerca de R$ 1 mil que estava no caixa e o celular dela. Essa foi a primeira vez que ocorreu esse tipo de crime no estabelecimento. A Brigada Militar foi chamada e chegou meia hora depois.

Na segunda-feira à tarde, por volta das 14h, um jovem entrou em uma loja de produtos naturais na rua Coronel Müssnich. De acordo com a proprietária, Márcia Galhardo, o assaltante levou cerca de R$ 200 do caixa e a corrente de ouro que a filha dela usava.

Também foi a primeira vez que o estabelecimento foi assaltado. Segundo Márcia, em seguida, contatou a Brigada Militar. No momento, o efetivo atendia outra ocorrência. Quando chegaram, os militares mostraram fotos de criminosos para verificar se as vítimas reconheceriam o autor da ação.

De acordo com o capitão do 40º Batalhão da 1ª Companhia da Brigada Militar de Estrela, Jorge Luiz Engster, o indivíduo que promove essas ações é do regime semiaberto e não age isoladamente. Segundo ele, apenas o flagrante dos crimes resultará em prisão.

Engster afirma que a BM tem feito ações pontuais com planejamento para oferecer o serviço 24h. A limitação de recursos humanos e a falta de investimentos na área inviabilizam a ampliação do policiamento ostensivo no  município.

06_AHORARelembre o caso

A discussão para instalar sistema de monitoramento no município iniciou em 2011. Desde lá, projetos foram apresentados, mas não chegaram a sair do papel. Nos últimos anos, com o aumento na incidência de crimes, o Executivo trabalha para viabilizar o projeto.

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