Executivo amplia área para novas gavetas

Lajeado

Executivo amplia área para novas gavetas

Apesar das críticas, município mantém projeto

Executivo amplia área para novas gavetas
Lajeado

O governo realiza hoje nova licitação para a construção do bloco com 256 gavetas e 44 ossários no cemitério municipal do Florestal.

Segundo a Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), restam três gavetas. Por isso, a obra é uma prioridade, diz o responsável pelos cemitérios, Anoar Machado. Segundo ele, com o passar do tempo, serão construídos seis blocos para atender a demanda de Lajeado. “Neste ano, não serão mais feitas as exumações.”

Machado comenta que o projeto é transformar todos os túmulos em gavetas. O objetivo é ampliar a capacidade do cemitério. Em abril, foram realizadas 130 exumações. Desse total, 30 corpos não tinham identificação. Todos os restos mortais foram identificados com o máximo de informações possíveis, inclusive, com fotografias dos túmulos e a catalogação dos ossos.

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Impasse e críticas ao governo

Com o translado para as gavetas, famílias criticaram o município e alegaram falta de informações sobre as exumações. Afirmam que não foram comunicadas.

Conforme o governo, elas foram informadas por meio de edital publicado em jornal de circulação local.

Os nomes das famílias foram fixados nas unidades básicas de saúde. Ainda houve algumas avisadas por telefone ou pelo endereço que constava nos registros. O Executivo esclarece que os custos relativos à exumação e transferência para os novos espaços do cemitério municipal são de responsabilidade do poder público. O investimento no procedimento de exumação foi de R$ 39 mil.

Para o proprietário da Anjo Construções, João Carlos Schneider, empresa vencedora da licitação para fazer os sepultamentos, as exumações são um processo doloroso para famílias e também para quem faz o serviço. Ele alega ter recebido muitas reclamações e críticas. “Se as pessoas conhecerem o projeto, certamente 90% irão bater palmas e não criticar. O serviço foi feito pensando em dar melhores condições ao espaço como para a cidade”, comenta.

Schneider diz ainda que, por ser prestador de serviço, recebe ordens e as pessoas, em caso de dúvidas, devem procurar a Sthas. Ele informa que seu contrato com a prefeitura iniciou em 20 de maio de 2014. “Sempre cumpri rigorosamente o valor cobrado tabelado na licitação”, destaca. O empresário tem 25 anos de experiência em sepultamentos no cemitério evangélico e 13 no cemitério luterano.

 

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