O município está em fase de estudos técnicos para avaliar a construção de acesso à UPA 24h. A medida é necessária para ampliar ligação do transporte coletivo urbano até o local.
Hoje a falta de uma rótula ou outro acesso inviabiliza a manobra dos veículos. Apenas uma empresa disponibiliza linhas que passam pela unidade. Moradores dos bairros precisam usar dois até ônibus chegar ao local.
De acordo com o coordenador de projetos especiais, Izidoro Fornari, a primeira fase consiste em estudos. Nesse processo, será verificado o tipo de acesso implementado. Uma das sugestões é fazer o acesso em frente ao Jardim Botânico. Outras possibilidades também são avaliadas.
Feito estudo, será necessário ter autorização do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer). Na avaliação de Fornari, não deve ocorrer problemas para aprovar o projeto. “É um mecanismo que vai qualificar a segurança na via. Então acredito que atendendo às exigências do Daer será liberado com tranquilidade.”
Depois disso, será necessário negociar a origem dos recursos para execução da obra. Ainda não é possível definir valores. Fornari afirma que ainda não há previsão de quando melhorias devem feitas.
“Nosso objetivo agora é fazer o estudo para solucionar o problema de acesso. Além da UPA 24h, ao lado, tem um condomínio e o Jardim Botânico. Os locais requerem uma forma de ingresso na via com mais segurança.”
Debate no Legislativo
No início da semana, o assunto foi debatido na câmara de vereadores e reuniu representantes das empresas de transporte coletivo. Os empresários se comprometeram em disponibilizar mais linhas para fazer o itinerário, se a obra sair do papel. Eles afirmam que hoje a falta de acesso inviabiliza a manobra dos veículos.
A situação gera problemas para a população. O vereador Nilson Do Arte (PT) trouxe para o debate o assunto no início deste ano. Ele cobrou ampliação do número de linhas. Desde lá, o Legislativo tentava uma reunião com as empresas para buscar uma solução.
O tema foi abordado pelo A Hora, em reportagem que retratou a rotina de pessoas que precisam de atendimento e dependem do transporte público.
Moradores de bairros como o Morro 25, Santo Antônio e Jardim do Cedro, por exemplo, precisam usar dois ônibus para chegar à UPA.
Outra reclamação é o tempo de deslocamento. A espera entre o desembarque de um ônibus até a chegada do próximo supera os 40 minutos.
Matéria publicada em 13 de janeiro mostrava situação de moradores de bairros distantes que precisam utilizar mais de um ônibus para ter acesso a atendimento. Alternativas para muitas famílias são os táxis.
