Baleia branca instiga à valorização da vida

Lajeado

Baleia branca instiga à valorização da vida

Jovens criam desafio do bem para contrapor desafios cruéis do jogo da baleia azul

Baleia branca instiga à valorização da vida
Lajeado

Incomodados com os malefícios do jogo da baleia azul, jovens do Centro Lenira Maria Müller Klein, do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Slan, criaram um desafio do bem. Com o auxílio da educadora social Lúcia Knebel, lançaram o baleia branca dos guardiões da paz. O objetivo é promover ações para favorecer a formação de crianças e adolescentes propagadores da cultura da paz.

A educadora conta que foram realizadas diversas pesquisas sobre o jogo da baleia azul e, ao perceber o interesse das crianças em agir contra o desafio, estudou a possibilidade de transformar em um jogo do bem. “Descobri que publicitários de São Paulo haviam criado um jogo em prol da vida chamado Baleia Rosa, em que os desafios são postados na rede social todos os dias. Seguimos a ideia e lançamos o nosso desafio”, diz.

O jogo quer alertar a sociedade e combater a corrente da baleia azul, realizando boas ações.

Todos os desafios terão como meta incentivar gestos de solidariedade, carinho, amor ao próximo e a si mesmo, além de autoconfiança, cuidado com o ambiente, entre outros. “A partir de acontecimentos como esse, percebemos que não estamos com olhar atento aos jovens e os pais aos filhos. O acesso à internet é muito fácil e muitas vezes estão se perdendo em jogos”, diz Ana. Esse será o plano de ação da turma B tarde para 2017.

Os jovens “curadores” definem as regras e tarefas. Os 50 desafios escritos pela educadora e pelos serão publicados na fanpage da Slan todos os dias. Assimo como no jogo original, os participantes devem fotografar as atividades e postar na rede social, garantindo o cumprimento da prova. As atividades podem ser realizadas em grupo para que promovam a integração entre si. A proposta da educadora é disseminar o jogo e fazer com que outras escolas possam participar.

A Slan convida todos que quiserem seguir o desafio do bem a compartilhar os conteúdos. Os outros centros de atendimento da entidade também podem participar. Os desafios são publicados na página da Slan desde segunda-feira à tarde.

Jéssica da Luz, 11, faz parte do Serviço de Convivência e conta que ficou sabendo do jogo da baleia azul por ter desafios que fazem mal para as pessoas. “Soube que jovens estavam entrando nele e era perigoso. Por isso achei divertido o nosso desafio do bem, porque são coisas boas, diferente do outro jogo, que farão com que as pessoas participem e façam o bem”, diz.

 

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