O governo gastará R$ 50,7 mil com serviços de seguro para toda a frota de veículos, maquinários e prédios públicos de propriedade do município. O valor é inferior ao acordo passado, firmado em R$ 90,8 mil pela gestão anterior. Desta vez, a licitação foi pelo sistema de pregão eletrônico. Três empresas foram contratadas.
A concorrência garante cobertura de seguro para os mesmos 135 itens do contrato anterior. São carros, motos, caminhões, camionetas, retroescavadeiras, micro-ônibus, tratores e motoniveladores. O serviço também cobre os prédios da prefeitura, da Secretaria de Educação, da biblioteca e da antiga Sthas, na esquina da João Abott com Saldanha Marinho.
O índice de economia é comemorado por servidores. “Baixamos em R$ 40 mil o valor, mantendo as mesmas coberturas. Algumas, aliás, algumas até foram ampliadas”, ressalta o procurador-geral do município, Natanael dos Santos. Na licitação anterior, o processo foi por meio de convites. Desta vez, informa o advogado, foi pregão eletrônico.
“A Procuradoria, junto com equipe de Compras e Licitações, retomou com os pregões após dois anos sem a realização desses. Isso demonstra avanço. São mais participantes e o processo é mais transparente”, afirma, acrescentando que a equipe responsável pela formatação dos editais é toda formada por funcionários efetivos do quadro.
Três seguradoras foram contratadas: a Brasil Veículos, a Gente S/A e a Seguradora Porto Seguro. Essa última era a responsável, sozinha, pelo seguro de todos os 135 itens até esse novo processo licitatório. Desta vez, cada empresa vencedora ficou com 73, 46 e 16 itens, respectivamente.
Diferença de R$ 3,8 mil
Alguns itens chamam a atenção pela disparidade de valores entre o contrato firmado pela gestão passada e esses novos acordos. O seguro de uma Sprinter 415 CD, ano 2015/16, baixou de R$ 4,5 mil para apenas R$ 700 por ano. O pregão eletrônico também baixou de R$ 828 para R$ 250 os seguros individuais de um Palio e um Gol.
Já para garantir o seguro de um Fiesta Hatch, 2010/11, o governo pagou, em 2016, cerca de R$ 1 mil pela cobertura anual. Desta vez, o custo para o mesmo veículo ficou em R$ 300. Da mesma forma, o valor cobrado para um micro-ônibus da marca Renault reduziu de R$ 2,8 mil para R$ 600. “A economia resulta da adequação dos processos”, resume Santos.
Também houve inflação de alguns itens. Oito retroescavadeiras e tratores custavam R$ 70 de seguro por ano e, de acordo com o novo contrato, passam a R$ 400. O prédio da Biblioteca Municipal, localizado nos fundos da Casa de Cultura, na rua Júlio de Castilhos, também aumentou de R$ 1 mil para R$ 1,3 mil em 2017.
