A tradição do teatro sobre a Paixão de Cristo é um momento singular para as comunidades locais. Hoje, a partir das 20h, em Arroio do Meio, Encantado e Muçum ocorrem apresentações. Na semana passada, as peças foram apresentadas em Imigrante e Roca Sales.
Muçum
A encenação ocorre na Praça da Matriz. Quase cem pessoas participam. O evento chega à 17ª edição.
Uma das novidades é a cidade cenográfica. O investimento foi pago com a contribuição de pessoas da comunidade, empresas, paróquia e administração municipal.
Além dos novos cenários, melhorias na iluminação e efeitos poderão ser observados durante o espetáculo. Outra novidade é a transmissão ao vivo, via Youtube e Facebook.
De acordo com o diretor-geral do evento, Ranieri Moriggi, a cidade respira o movimento cultural. A equipe de produção e atores se prepara para reviver os últimos momentos de Jesus na terra. “Não tem como não se envolver em um evento dessa magnitude, temos cerca de 90 atores, entre moradores locais e de outros municípios, pessoas que se dedicam para esse evento.”
A organização espera receber mais de cinco mil espectadores de cidades vizinhas e de outras regiões do estado. Em caso de chuva, o evento será transferido para a sexta-feira, 21, feriado de Tiradentes. Os organizadores solicitam que as pessoas levem cadeiras.
Arroio do Meio
A comunidade de Forqueta apresenta mais uma Paixão de Cristo no Cenário da Lagoa. O espetáculo é feito faz 20 anos.
A programação inicia às 19h15min com a apresentação da Orquestra de Travesseiro. A partir das 20h, ocorre a encenação com a participação de 110 atores da comunidade.
Serão retratados momentos anteriores ao nascimento de Cristo, Jesus menino, o batismo, milagres, santa ceia, crucificação e ressurreição. “Nosso objetivo é tentar uma mensagem que emocione o público e faça as pessoas refletirem sobre a mensagem de Cristo”, destaca um dos coordenadores, Márcio José Rockenbach.
O espetáculo terá duas horas de duração.
Encantado
A Paixão de Cristo na comunidade Santo Agostinho ocorre nessa Sexta-Feira Santa, a partir das 20h. A apresentação é realizada pelo grupo de teatro local, formado por mais de 50 voluntários.
“A encenação da Paixão de Cristo mantém acesas as tradições da Semana Santa. É o momento de maior reflexão, de fé, por relembrar os últimos dias da vida de Cristo. É nesse contexto que está vinculada a história, a religião, a cultura e a arte”, conta o diretor do espetáculo, Daniel Burghardt.
O coordenador do grupo de teatro Santo Agostinho, Cris Costa, destaca que em 2016 mais de dois mil espectadores assistiram à encenação. Segundo ele, o grupo espera um público ainda maior neste ano.
