O mundo da personagem infantil Sarali ganhou novas aventuras. A protagonista das histórias contadas pela escritora mirim Giovana Morais Rigo, 11, ganha seu segundo livro. Sarali e a Magia dos Doces em uma Aventura Cor-de-Rosa foi lançado na manhã de ontem no Colégio Santo Antônio.
Giovana participou de uma sessão de autógrafos e recebeu da escola uma boneca da personagem. Segundo ela, a inspiração para escrever surgiu antes de ser alfabetizada. “Antes de aprender a ler, olhava as figuras dos livros e inventava histórias para elas.”
Com o tempo, criou o hábito de colar figuras em uma folha e escrever narrativas sobre as imagens. “Quando eu escrevo, tudo é possível, posso conversar com animais e viajar para lugares diferentes”, diz. Foi assim que nasceu a Sarali, descrita pela autora como uma versão loira de si mesma.
O ingresso de Giovana na literatura teve grande influência da professora Marcia Andréia de Castro Beppler. A menina estava no 2o ano do Ensino Fundamental quando a educadora percebeu o talento para escrever.
“Ela sempre escreveu textos com muita coerência e ótimas ideias a partir de imagens e fomos desenvolvendo esse potencial”, lembra. Ao perceber que Giovana poderia realmente se tornar uma escritora, Marcia conversou com a direção da escola e a família da menina para iniciar o projeto que culminou nas publicações.
“Ela tinha apenas 8 anos, precisava do seu tempo para brincar, mas percebi que se sentia muito feliz escrevendo e poderíamos desenvolver esse potencial”, ressalta. Com o incentivo da família, a escola buscou informações para viabilizar a publicação.
Incentivo à leitura
O primeiro livro de Sarali foi lançado em 2013. De lá para cá, o universo da protagonista foi crescendo, com o surgimento de novos personagens, histórias e viagens. Giovana também incentiva os colegas a criar o gosto pela escrita e pela leitura.
“Hoje, com a internet, as pessoas não querem mais ler. Acho importante mostrar como a leitura pode nos levar para os mais diferentes lugares e histórias”, destaca.
De acordo com a diretora do colégio, Cláudia Agiles Costa, o educandário sempre buscou incentivar a sensibilidade dos alunos para a arte e a cultura.
“Isso faz com que nós tenhamos seres humanos mais evoluídos e é nessa linha que nós buscamos pautar todo o nosso projeto pedagógico”, ressalta. Para ela, o incentivo a projetos de leitura e escrita assegura ações positivas para a comunidade como um todo.