Biscuit para relaxar

Eu curto

Biscuit para relaxar

Empresária dedica horas vagas para fazer biscuit. Além de presentear, atende sob encomenda

Biscuit para relaxar
Vale do Taquari

Daniela Baptista, 41, proprietária de uma loja de calçados no centro de Lajeado, encontrou na atividade artesanal a chave para se desligar da correria diária. Empresária, dona de casa e mãe, ela agora também produz biscuit.

Faz cerca de cinco anos, Daniela aprendeu as primeiras técnicas da arte de modelar. Em oito aulas, uma professora chilena lhe deu o passo a passo de como fazer a massa fria.

Depois, ela mesma aprimorou as técnicas com a ajuda da internet e de revistas. “Sempre gostei de artes manuais. Foi um modo que encontrei de ocupar minha cabeça, e ganhar um dinheiro extra.”

Além disso, usava a habilidade para presentear amigos e familiares.

Porém, há cerca de três anos, ao abrir a loja, Daniela precisou interromper a atividade. O prazer das horas vagas deu lugar a novas tarefas. “Era muita coisa. Precisava me dedicar à loja.” Mas, apesar de saber da necessidade, sentia falta de suas massinhas.

Retomada

Desafiada por uma amiga, ela reiniciou o trabalho faz algumas semanas

“Descobriu que eu fazia e pediu um trabalho para o aniversário da filha dela. Aceitei, e produzi.”

Em casa, fabricou a massa. Cozinhou maisena, vinagre, vaselina, cola e creme de mãos no micro-ondas. Depois tingiu a massa com cores diversas.

Finalizou com os dedos e espatulas. Em cinco horas, ficaram prontas algumas maçãs com o nome da aniversariante e dois topos de bolo. Um da Branca de Neve e outro da madrasta.

Orgulhosa do resultado, postou uma foto das peças em seu perfil no Facebook. E causou espanto entre as amigas.

“Muitas ficaram encantadas. Me conhecem faz anos, e não sabiam que eu fazia. Algumas amigas até disseram que eu estava na área errada”, risos.

Sessão de terapia

Depois da postagem, já são três encomendas, e muita animação. Daniela pretende continuar ocupando de uma a duas horas do dia com a produção, que é sinônimo de relaxamento.

“Digo que é uma terapia. Você aprende a ter calma, paciência, para lidar com os detalhes, e se diverte ao mesmo tempo. Artesanato é tudo de bom.”

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