Univates cria curso para formar empreendedores

Lajeado

Univates cria curso para formar empreendedores

Graduação focada em inovação foi apresentada em reunião-almoço da Acil

Univates cria curso para formar empreendedores
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A apresentação sobre o Parque Tecnológico Univates em reunião- almoço da Acil revelou os planos da universidade para o campo da inovação. Entre as medidas, está a criação de dois novos cursos de graduação, de Engenharia Biomédica e de Inteligência Empreendedora e Inovação.

De acordo com o professor Renato Oliveira, o curso de empreendedorismo começa no segundo semestre e terá duração de oito semestres. Ao longo da graduação, o aluno deverá criar uma empresa que gere lucro.

“Todo o aprendizado é pensado para dar apoio ao estudante para montar o projeto de empresa”, aponta. Conforme Oliveira, a intenção é formar empreendedores aptos a aplicar o conhecimento adquirido na academia no desenvolvimento de novos produtos e encontrar oportunidades econômicas.

De acordo com o professor, a estratégia da Univates para os próximos anos se baseia nos conceitos de inovação, e a formação em empreendedorismo é peça central desse propósito. Segundo ele, a intenção é formar empreendedores capazes de transformar a matriz industrial braçal em um modelo baseado na inteligência.

“Será o único curso no Brasil com esse foco”, destaca. Conforme Oliveira, a proposta inclui parcerias com instituições da Finlândia e da Espanha. A graduação em Engenharia Biomédica segue a mesma tendência de inovação.

De acordo com o reitor, Ney Lazzari, a graduação terá o apoio da universidade de Xangai, na China. “Queremos ser um polo em uma área que vai crescer muito nos próximos anos”, ressalta. Segundo Lazzari, todos os cursos voltados para a inovação estão diretamente ligados ao trabalho realizado no Tecnovates.

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Polo tecnológico

Diretora do Tecnovates, Simone Stülp apresentou detalhes sobre o parque tecnológico inaugurado em 2014 pela Univates e o potencial para gerar desenvolvimento na região. Segundo ela, toda a estrutura foi baseada nas potencialidades e carências do Vale do Taquari.

Conforme Simone, inicialmente focado em tecnologia de alimentos, energias renováveis e ambiental, passou a incluir áreas da saúde, biotecnologia, saúde e tecnologia da informação. “Quando falamos em inovação, falamos no processo de criar novas ideias e colocá-las em prática. Precisamos pensar com os olhos do mundo, do que será tendência no futuro.”

Para concretizar a proposta de desenvolver tecnologia e inovação, o Tecnovates tem 92 pesquisadores. Entre eles, estão 25 doutores, quatro mestres e especialistas, 22 mestrandos e doutorandos, 34 alunos bolsistas ou estagiários e sete profissionais de apoio técnico.

Ao todo, 20 empresas estão instaladas na estrutura, que fechou 2016 com 31 projetos de parceria público-privada e 23 convênios com empresas. De acordo com Simone, o Tecnovates é responsável pela criação de cerca de 500 empregos.

Conforme Lazzari, a intenção da universidade é aproximar cada vez mais os empreendedores da região do parque tecnológico. “Sentimos falta de ter mais alunos que busquem não apenas a formação para um emprego, mas que consigam apresentar projetos de empreendedorismo.”

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