O Rotary Clube realiza neste sábado, 8, o VI Galeto Solidário no Salão Paroquial. A iniciativa busca arrecadar verba para a construção de um espaço de convívio na Associação Abrigo Comarca de Encantado – Lar da Criança.
O espaço de convívio mede 81,6 metros quadrados e terá banheiros, despensa, churrasqueira e a sala de integração. A obra iniciada em dezembro receberá brinquedos, mesa de jogos e mobiliário.
Segundo a coordenadora do Abrigo, Adriany Poletti, a ideia surgiu da necessidade do lar ampliar os espaços de convívio. “Durante uma visita da arquiteta Lisandra Lucca, comentamos a respeito desse desejo de criar um local melhor para atividades diversas. Ela gostou da ideia e nos deu o projeto.” Adriany diz ainda que rotarianos também visitaram o local e perguntaram em que poderiam ajudar. Assim, o Rotary Clube de Encantado abraçou o projeto.
Os ingressos estão sendo vendidas pelos rotarianos e devem ser comprados de forma antecipada. Meio galeto com acompanhamento custa R$ 18 e galeto inteiro com acompanhamento R$ 30. No sábado, a retirada dos pratos ocorre das 11h às 13h no Salão Paroquial.
Lar da Criança de Encantado abriga 11 crianças de até 15 anos
Mobilização comunitária
Desde o ano passado, os rotarianos promovem ações para a construção do espaço de convívio tais como a Feijoada Solidária e o bingo do Rotaract. Também conseguiram verbas da Promotoria Pública, no valor de R$ 20 mil. Com esses recursos, mais a ação de sábado, os rotarianos almejam juntar o montante necessário para a construção.
Conforme a presidente do Rotary Clube de Encantado, Luisa Hollmann, serão necessários cerca de R$ 40 mil para a obra. “Esta é a segunda vez que realizamos o Galeto Solidário para o Lar da Criança. Além disso, também estamos buscando auxílio com as prefeituras e empresas dos municípios associados ao Lar.”
Hoje o Lar da Criança abriga 11 crianças e adolescentes de até 15 anos. Integram a associação os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Encantado, Muçum, Relvado, Roca Sales e Vespasiano Corrêa. Cada cidade paga R$ 0,73 per capita, mais R$ 1,2 mil por criança acolhida.
Conforme Adriany, os repasses dos municípios são insuficientes para melhorias. “Todas as crianças chegam por medida protetiva judicial em virtude de terem sofrido algum tipo de violência. Aqui é a casa delas. Elas vão para a escola, para os cursos e tantas outras atividades e nós da equipe fazemos o papel de mães”, destaca.
A equipe é formada por uma assistente social, uma psicóloga, uma pedagoga, uma cozinheira, uma faxineira, uma supervisora, oito monitoras e uma coordenadora.
