Executivo retira 180 sofás das ruas em março

Estrela

Executivo retira 180 sofás das ruas em março

Restos de móveis são recolhidos todos os dias

Executivo retira 180 sofás das ruas em março
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A Secretaria de Obras recolheu 180 sofás das vias públicas no mês de março. A retirada dos objetos não é uma obrigação do município, mas ocorre com a finalidade de manter a cidade limpa e organizada.

Segundo o secretário do setor, Cristiano Nogueira, em fevereiro, foram recolhidos cerca de 400 sofás. O montante é resultado de um acúmulo gerado nos primeiros meses do ano. Ele espera, a partir de agora, que as equipes recolham uma média de 200 sofás ao mês. Isso resulta em um total de seis a sete toneladas.

O recolhimento gera um custo ao município de R$ 200 por tonelada, mais o frete, para transportar a carga até um aterro sanitário em Capela de Santana. “Os sofás são móveis com materiais tóxicos como espumas e borrachas. Por isso, precisamos destinar para um aterro licenciado para receber esse tipo de material.”

De acordo com Nogueira, as equipes de roçadas que percorrem os bairros são encarregadas de recolher os sofás que estiverem nas ruas. Três grupos desempenham essa função no município.

O secretário orienta quem pretende descartar esse tipo de objeto a ligar para a secretaria. “Nós não vamos multar essas pessoas. Queremos que elas nos avisem para que possamos avisar as equipes e fazer o recolhimento o mais rápido possível.”

A administração recolhia de forma programada os itens, mas interrompeu o processo. “Não era viável colocar uma equipe específica para isso. Os móveis ficariam acumulados pelas vias por muito tempo.” Na avaliação dele, direcionar a tarefa para os grupos de roçadas garante rapidez  e o recolhimento de forma uniforme no município.

Sem fiscalização

Além de sofás, é comum a população descartar televisores, madeiras e móveis em geral. A legislação prevê multa para destinação irregular, mas a prefeitura não tem fiscal para verificar.

Monitoramento das equipes

O governo aposta na modernização do setor de obras. Veículos e maquinário receberam um sistema de monitoramento. O mecanismo está em fase de testes. O objetivo do recurso é acompanhar em tempo real o trabalho das equipes e responder de forma ágil a solicitação da população.

A fase de testes não gera gastos aos cofres municipais. Depois de aprovado, o custo pelo uso do sistema será de R$ 400 por equipamento, para instalação, e uma taxa de R$ 65, ao mês.

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