Nos chaveiros, a arte pop, geek e nerd

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Nos chaveiros, a arte pop, geek e nerd

Artesanato reproduz personagens de universos ficcionais e de músicos

Nos chaveiros, a arte pop, geek e nerd
Vale do Taquari

Fã das histórias em quadrinhos, Renata Souza, 36, descobriu que pode transformar parte desse mundo imaginário em realidade.

Faz dois anos, ela produz chaveiros voltados à cultura pop, geek e nerd.

Batman, Super-Homem, Mulher Maravilha até Chaves e a Chiquinha são alguns dos personagens feitos a partir dos recortes e costuras em feltro.

A jornalista conta que sempre gostou de artes, de desenho, de criar. E, faz cinco anos, começou sua trajetória como artesã, produzindo peças pequenas de patchwork.

Porém, o tecido normal não lhe dava muitas possibilidades. A partir de uma busca na internet, encontrou uma alternativa.

“Vi um Mestre Yoda de feltro e pensei: isso eu consigo fazer. Então, tive a ideia de confeccionar personagens diversos, com detalhes fiéis que permitissem ser identificados por quem gosta ou os conhece.”

Os primeiros personagens foram feitos ainda em 2015, quando Renata decidiu passar um tempo com avó, que estava doente. “Quis ficar com ela, ajudar, cuidar. E levei os materiais para distração.”

A cada boneco pronto, maior era a empolgação. O amigo Rivail Teixeira sugeriu a exposição do trabalho no Arte na Praça. “Até aí, eu nem pensava em comercializar. Fui em um Arte e foi um sucesso. A partir daí, a coisa cresceu mais ainda.”

Quando ela começou a fazer, o foco era causar nostalgia aos adultos. Mas com a exploração do universo dos super-heróis pela indústria cinematográfica, a maioria das crianças também passou a reconhecer os personagens e, claro, comprar os chaveiros.

“A clientela infantil me surpreendeu.” Hoje, ela faz desde a Pepa Pig, por encomenda, até Ozzy Osbourne, Axl Rose, Audrey Hepburn, Frida Kahlo, Jaspion e Kamen Rider. Quando as características permitem, Renata ainda produz miniaturas personalizadas dos próprios clientes.

Chaveiros recriam personagens de quadrinhos. Hobby se tornou oportunidade para gerar renda

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Quase uma meditação

A técnica utilizada é própria. Foi descoberta após algumas experiências. Hoje, Renata usa costura e colagem. Faz nas horas vagas ou quando chega aquela ideia empolgante. “Se posso, paro tudo e vou lá fazer. O momento da produção é como meditar para mim. O ego silencia e apenas crio.”

Além do Arte na Praça, também comercializa no Arte na Escadaria e por encomendas por meio do Face. “É gratificante ver que as pessoas gostam, que os reconhecem e que não sou a única a ter esse tipo de paixão por cultura geek. Já sofri muitas críticas e preconceito por isso. Hoje sou feliz em ser quem sou e tenho orgulho de mostrar.”

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