A diretoria da Associação Hospitalar São Rafael Arcanjo, mantenedora do Hospital Dr. Anuar Elias Aesse realizou prestação de contas na segunda-feira da semana passada. Os associados acompanharam o balanço financeiro, que mostrou desempenho positivo em 2016, com superávit de R$ 251 mil. Boa parte das sobras foi utilizada para quitar passivos de 2015.
O administrador do hospital, Alessandro Weber, atribuiu o resultado positivo à mobilização da comunidade e à redução nas despesas da casa de saúde. Hoje a entidade conta com 303 sócios, com meta para chegar aos 600 associados contribuintes.
“A conquista da filantropia e ações que desenvolvemos durante o ano foram imprescindíveis para o resultado positivo. Este ano nossa mobilização segue a fim de quitar o passivo existente no montante de R$ 140 mil”, reiterou Weber.
Em 2016 o hospital registrou uma taxa média de ocupação em 56,14%, evidenciando a viabilidade de atender mais pacientes da região, assim como é articulado por Weber com prefeituras vizinhas a fim de firmar parcerias. Outra evolução durante o ano foi a disponibilização de médicos especialistas, fortalecendo o quadro clínico.
Filantropia
Conquistada no fim de 2016, gerando uma economia mensal de R$ 18 mil. Instituições de ensino e hospitais podem perder a filantropia. Isso interfere nos atendimentos pelo SUS e agrava a crise nos hospitais. Na educação, pode pôr fim à concessão de bolsas de estudo em instituições privadas.
O relator da Reforma da Previdência, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), propõe o fim da filantropia. A sugestão tem o objetivo de reduzir a concessão gerada nos cofres da Previdência Social, resultantes das isenções concedidas.
Com a filantropia, hospitais, escolas e universidades são isentas de pagar a cota patronal de 15% ao INSS.
