Assassino de nora é condenado a 15 anos

Vale do Taquari

Assassino de nora é condenado a 15 anos

Claudino Schmitz foi julgado ontem pelo homicídio de Marta Inês Schmitz em 2015

Assassino de nora é condenado a 15 anos
Vale do Taquari

Levado a júri popular, o agricultor Claudino Schmitz foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão pela morte da nora, Marta Inês Schmitz. O crime ocorreu na localidade de Arroio Abelha, no interior de Sério. De acordo com as investidor, Claudino tentava ter relações sexuais com a nora, que não aceitou as investidas e acabou sendo esfaqueado pelo sogro no dia 30 de outubro de 2015.

A pena inicial foi de 17 anos, porém como ele tem mais de 70 anos o juiz Rodrigo de Azevedo Bortoli decidiu reduzir o tempo de cadeia. Oficialmente Claudino tem 79 anos, mas sua idade real é de 81 anos. O erro ocorre porque ele foi registrado apenas dois anos depois do nascimento.

A defesa de Claudino tem cinco dias para entrar com recurso contra a condenação, e tentar levar o caso para segunda instância. Até lá, ele ficará preso no presídio de Arroio do Meio.

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 30 de outubro de 2015, na comunidade de Arroio Abelha, cerca de dez quilômetros do centro. Claudino assassinou com golpes de faca a nora, Maria Inês Schmitz. O autor, de acordo com relato de familiares a amigos, estaria ameaçando a vítima há meses no intuito de manter relações sexuais.

Era 8h30min daquela sexta-feira, a vítima soltava as vacas do curral para levá-las à pastagem. Enquanto isso o marido Rogério Paulo Schmitz, seguia de trator pela estrada geral até o local marcado de encontro com a mulher. Ele estava acompanhado do filho mais novo do casal, na época com quatro anos.

Andados cerca de 300 metros, a mulher teria sido atacada pelo idoso. Após uma suposta luta corporal, a vítima continuou a subida correndo. No local, restaram apenas dois bonés, um caso de ração vazio e a bainha da faca utilizada no crime.

Cerca de 400 metros adiante, ela teria sido atacada novamente e morta pelo sogro. Ao estranhar a demora de Marta em chegar na pastagem, o marido Rogério e o filho saíram à sua procura. Descendo o caminho pelo qual a mulher deveria ter seguido, encontraram o corpo na valeta da estrada. A faca estava três metros distantes, ao lado de duas manchas de sangue na terra.

 

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