Colinas terá festa e fábrica de chocolate

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Colinas terá festa e fábrica de chocolate

Artesão remonta sistema de produção dos ovos de Páscoa. Coelhos são a mão de obra

Colinas terá festa e fábrica de chocolate
Vale do Taquari

A ColinasFest, alusiva aos 25 anos de emancipação do município, terá três dias de exposições e músicas ao vivo. O evento inicia hoje e encerra no dia 19, na Comunidade Rui Barbosa. Shows com a Orquestra Municipal e do Sesi, banda Rock And Beer, de Teutônia, e Prô & Bidus, bem como da dupla sertaneja Neto e Júnior, animam o palco principal. No domingo, é a vez de músicas tradicionalistas de Luz de Candieiro, Champion e Loirinha do Forró.

A feira comercial, industrial, de artesanatos e agropecuária promete atrair grande público do Vale e de outros lugares do estado. Na entrada da cidade, como de costume, coelhos enfeitam calçadas e espaços públicos, e os moradores deixam os pátios enfeitados para os turistas.

Na Praça dos Pássaros, uma fábrica de chocolate artesanal encanta, principalmente, as crianças. São 21 coelhos em movimento. Eles mostram todo o processo pelo qual passa a produção de chocolate de forma manual.

Desde o corte do cacau, passando pela moagem, fornos e misturas até o produto final, em barras e ovos fictícios. Ao fim dessa incursão pela fábrica e breve passeio histórico de como era feito o chocolate antes da era digital, os visitantes podem degustar chocolate de verdade.

Engenhoca criativa

O funileiro Edemar Immich, 69, é conhecido da região ao montar cenários no Natal e na Páscoa, atraindo visitantes de várias cidades do RS. Ele é o responsável por organizar toda fábrica sozinho. “Essa fábrica eu vi ela pronta, antes de começar a fazer. Eu projetei ela na minha cabeça, depois comecei a fazer. Me sinto bem fazendo isso.”

Immich afirma que tudo começou há dez, quando resolveu parar de beber. “Tinha problemas com a bebida. Então passei a produzir enfeites e fazer dos materiais uma arte. Não tive infância.”

Conta que o próximo projeto é concluir uma banda de alemães, com sete componentes, tocando instrumentos reais, com movimentos personalizados.

Para Immich, foi melhor reproduzir a fábrica de antigamente, quando tudo era feito de forma manual. “Fiz isso aqui para as crianças, mas têm muitos adultos e idosos que estão me visitando e achando legal.”

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