O governo municipal quer finalizar em 12 meses um estudo para atualizar o Plano Diretor. A proposta estava entre as promessas de campanha do prefeito, Marcelo Caumo, e custará R$ 192 mil. É esse o valor que será pago ao arquiteto e urbanista, Ênio Luiz Perin. A empresa dele, com sede em Toledo (PR), foi contratada no início do mês, sem licitação.
De acordo com a publicação do contrato no Diário Eletrônico do município, o serviço de consultoria servirá “para a revisão e atualização do Plano Diretor de Lajeado, visando ampliar o processo de planejamento urbano, com a realização de leitura abrangente das perspectivas para o desenvolvimento regional integrado”.
Caumo elogia o profissional contratado e considera viável o gasto de R$ 192 mil em 12 meses. “O valor é um investimento. O Perin possui uma expertise muito boa nesta área”, cita o prefeito. Entre outros trabalhos, o arquiteto participou da implantação do Plano Diretor em Toledo, em Nova Mutum (MT) e também em Barreiras (BA).
Recentemente, Perin assinou o projeto de um loteamento particular instalado entre a BR-386 e a estrada geral de Conventos. Segundo Caumo, a ideia é realizar o serviço em conjunto com a Univates – por meio do Centro Tecnológico –, poder público e essa consultoria terceirizada. “Vamos criar um escritório específico para isso. A sede deverá ser junto ao prédio da antiga Uambla”, cita. “Assim é mais fácil para a comunidade participar”, acrescenta.
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Cronograma de trabalho
O prefeito já assinou o contrato e pelo menos duas reuniões já foram realizadas na cidade com a presença de Perin. Caumo informa que, entre o quarto e o quinto mês do trabalho, será apresentado o relatório técnico de todas as informações coletadas pela equipe responsável. Nesse período, ele espera contar com apoio do Curso de Arquitetura, principalmente para a produção de mapas.
“O enfoque é criar o Plano de Desenvolvimento Estratégico. Vamos tratar de economia, meio ambiente, área social, entre outras áreas. São oito vertentes, entre essas, o Plano Diretor. Precisamos reavaliar a densidade populacional e a estrutura de postos de saúde, creches, comércio”, comenta.
Após compilar as informações coletadas, haverá prazo de até seis meses para realização de audiências públicas. A ideia é levar esses encontros para diferentes núcleos populacionais. Finalizada essa etapa, o governo apresentará as propostas e iniciará a elaboração de projetos de lei para posterior avaliação e votação na câmara de vereadores.