O número de agroindústrias e fábricas de esquadrias e móveis em madeira estimula a criação de marca local. O governo quer criar selo para identificar e registrar a qualidade dos produtos. Equipe realiza levantamento para saber o número exato de empresas. Diálogo com empreendedores e Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) deve alinhar os moldes da iniciativa.
A criação do selo para indústria moveleira contempla mais de cem fábricas. A ideia é contribuir para o reconhecimento da marca. Anúncios em outdoors, estandes em feiras fora da cidade e até propagandas televisivas. A sugestão inicial, vindo do aliado de governo e presidente da câmara de vereadores, Marcos Quadros (PSDB), é de estimular o setor e auxiliar os empresários.
Outro diferencial é a criação de eventos direcionados ao setor. A proposta incrementa a agenda de programações, possibilita aumento nos negócios e atração de turistas. “Que empresas possam se cadastrar junto à prefeitura e selo, e a prefeitura fazer publicidade para divulgar os produtos que Teutônia faz e é famosa por isso.”
O programa teria uma lista especificando critérios de qualidade na produção. Um servidor teria a responsabilidade de acompanhar o segmento. A implantação de ouvidoria para reclamações e sugestões é outra medida apresentada.
Marca para atrais clientes
Everton Luís Luersen, 49, é gerente administrativo da fábrica de esquadrias Ebaiana. Mesmo com foco no RS e Santa Catarina, já firmou relações comerciais em Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Paraná. Em 39 anos de dedicação ao ramo, emprega 55 funcionários diretos e mais 20 terceirizados.
Para Luersen, é necessário avaliar como o selo será apresentado às empresas e quais os benefícios. Ele afirma que hoje muitos empreendedores buscam o selo sustentável, indicando que a madeira utilizada é de reflorestamento. Esse processo permite colocação no mercado. “O selo me dará resultado se ele me levar a um cliente que ainda não conhece a Ebaiana.”
Selo para agroindústrias
A ideia é semelhante e está em análise para a agroindústria. O objetivo é padronizar e identificar com selo teutoniense para venda em outras cidades. Para colocar em prática, o Executivo pede profissional veterinário ou técnico em nível médio ao Ministério da Agricultura.
Hoje, um servidor municipal é cedido para inspecionar o frigorífico Frigovale, de Linha Clara. Se ele for realocado, ampliará para três o número de profissionais. Isso permite que o município implante o sistema.
