Acompanhar o processo licitatório até a entrega de obras e compras é uma dos principais objetivos deste ano do Observatório Social (OS) de Lajeado. Para isso ser feito será necessário um maior número de participantes, já que o grupo é quase o mesmo de 2016. A primeira reunião deste ano ocorre hoje, a partir das 7h30min, na rua Bento Gonçalves, 665, sala 103.
Presidente do OS, Fernando Arenhardt acredita que, a partir do convênio assinado com a Univates, será possível ampliar a participação de voluntários. “O convênio é importante, pois permite que alunos possam fazer trabalhos de extensão no Observatório.”
A instituição de ensino já paga a bolsa do estagiário que trabalha com o OS. Para este ano, a ideia é ampliar a parceria. De acordo com ela, os estudantes da Univates poderão utilizar o trabalho desenvolvido no Observatório como horas complementares. “Queremos implementar projetos na área de educação fiscal, isso será feito ao longo do ano”, detalha Arenhardt.
O presidente do OS destaca a necessidade de ter mais pessoas envolvidas com as atividades do grupo. “A gente precisa aumentar a base de voluntários, porque algumas medidas que deveríamos fazer temos dificuldades por falta de pessoas.”
Entre as apontadas por Arenhardt, está o monitoramento das licitações para entrega das obras. Outra necessidade destacada é a falta de recursos. “Queremos fortalecer nossa estrutura financeira para podermos expandir a nossa atuação e começar a monitorar um pouco mais de perto a câmara de vereadores.”
Foco em dispensas de licitação
Afora a melhoria financeira e de pessoal, outra meta do OS para este ano é focar nos contratos feitos sem licitação. A mudança no sistema de monitoramento do Observatório nacional é uma das ferramentas que devem ser utilizadas pelos lajeadenses.
Dentro de alguns dias, deve ser marcado um encontro do OS com a nova gestão municipal. Na ocasião, a equipe do prefeito Marcelo Caumo conhecerá, de maneira formal, o trabalho do grupo.
Arenhardt quer qualificar os mecanismos de fiscalização. “Queremos melhorar a lei municipal de acesso à informação, porque ela precisa ser regulamentada.”
