Suspeita de dengue deixa cidade em alerta

Lajeado

Suspeita de dengue deixa cidade em alerta

Três moradores apresentaram sintomas. Município aguarda resultados dos exames

Suspeita de dengue deixa cidade em alerta
Lajeado

Entre os municípios infestados com aedes aegypti na região, Lajeado foi o único com casos suspeitos de dengue. Até agora, foram cinco notificações à Secretaria Estadual de Saúde. Duas em janeiro. Essas descartados. Três em fevereiro, das quais o município aguarda os resultados dos testes laboratoriais.

Em cada caso suspeito, é preciso esperar sete dias para fazer a coleta do sangue. O período inicia desde o primeiro dia do aparecimento dos sintomas. O teste é feito pelo Laboratório Central (Lacen), de Porto Alegre. O exame leva em torno de 14 dias para ficar pronto.

Os sintomas da dengue se parecem com os da gripe e pode apresentar dor no corpo, febre alta, dor de cabeça, dor articular e dor atrás dos olhos. Os casos considerados suspeitos, pelos profissionais de saúde, são notificados. A partir disso, o paciente passa por um protocolo que inclui tratamento e coleta de sangue para teste.

Desde abril de 2016, não há registro de focos do aedes aegypti em Lajeado, mas a cidade ainda é considerada infestada. Tem focos de outros mosquitos com hábitos semelhantes ao aedes.

Segundo a administração municipal, as equipes de saúde permanecem em alerta, com trabalho de monitoramento, para verificar a possibilidade de ressurgimento do mosquito. A orientação é para a população manter os cuidados e eliminar locais propícios à proliferação do mosquito.

Casos confirmados reduzem no RS

Segundo o último boletim epidemiológico emitido pela Secretaria Estadual de Saúde, nas primeiras seis semanas do ano, não houve registro de casos autóctones de dengue, chikungunya e zika. Pelo menos 458 casos suspeitos foram notificados.

Até o momento, são quatro casos importados de dengue, um de chikungunya e um de zika no RS. No ano passado, neste período, haviam sido confirmados 187 casos de dengue. De acordo com o secretário estadual de Saúde, João Gabardo, a redução é resultado das campanhas e do trabalho contínuo feito pelos municípios para combater o mosquito.

Presença do mosquito

Na região, os outros quatro municípios com infestação de aedes eegypti – Estrela, Teutônia, Encantado e Taquari –, não registraram casos suspeitos, mas mantêm trabalho permanente de combate ao mosquito. Em cada local, as equipes da Vigilância em Saúde mantêm o monitoramento de armadilhas espalhadas em pontos estratégicos.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Carmem Hentschke, Estrela seleciona quatro novos agentes de endemias para compor a equipe. Durante o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por aedes aegypti (LIRAa), larvas foram encontradas em sete bairros.

Armadilhas estão espalhadas pela cidade para acompanhar a situação. Mesmo com o trabalho feito pelo setor, Carmem considera essencial o empenho individual para eliminar os criadouros.

Em Teutônia, de acordo com o coordenador da vigilância, Evandro do Canto Borba, quatro agentes monitoram as armadilhas espalhadas em pontos estratégicos da cidade. Pelo menos mais dois profissionais serão contratados para auxiliar no serviço.

Em Taquari e Encantado, não há casos suspeitos da doença. As equipes de saúde trabalham no acompanhamento das armadilhas e visitam residências e espaços públicos.

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