Startup de jogos fatura receita milionária

Vale do Taquari

Startup de jogos fatura receita milionária

A gaúcha Cupcake recebe investimento de 1 milhão de dólares de empresa tailandesa

Startup de jogos fatura receita milionária
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Uma transação milionária entre a startup gaúcha, Cupcake, e a tailandesa Playlab agitou o mercado de jogos nas últimas semanas. A maior empresa do sudeste asiático investirá 1 milhão de dólares no grupo de Porto Alegre, que tem como sócio e gerente de Marketing, Gabriel Stürmer, natural de Bom Retiro do Sul.

A fabricante de jogos Cupcake começou a produzir suas séries em 2014 e hoje comanda os títulos Letras de Ouro, Palavras de Ouro e Número de Ouro. Faz 18 meses que crescem, em média, 45% ao mês. Triplicaram a receita de setembro até agora. “É uma performance sensacional que se faz possível devido à nossa estratégia agressiva. Reinvestimos nossos lucros para trazer novas jogadoras. Isso gera ainda mais receita”, explica Stürmer.

O dinheiro que entra pela Playlab possibilita uma estratégia de investimento rápido. “A vontade é de crescermos juntos. Eles sabem que temos potencial para chegar no nível deles e até mesmo ir além.” O negócio está sendo articulado desde 2015, quando Stürmer conheceu o CEO da Playlab, Jakob Lykegaard Pedersen, na Malásia. Na ocasião, participavam do GameFounders. “Ele foi nosso mentor e logo no primeiro dia se impressionou com a performance da Cupcake. Disse: ‘Se vocês nos provarem esses números, investimos um milhão de dólares em vocês amanhã’. Acabou demorando mais tempo, mas aconteceu”, conta.

A partir deste ano, a expectativa é alcançar 24 milhões de dólares anuais até se estabelecer como a maior empresa de games do Brasil. “É muito importante para nós ser a maior empresa do mundo no nosso segmento de Casual Brain Puzzles, além de ser uma empresa avaliada acima dos 1 bilhão de dólares. Pensar pequeno não é com a gente”, lembra.

Fabricante gaúcha pretende faturar 24 milhões por ano com jogos femininos

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Investimento nas mulheres

Stürmer é responsável por trazer novas jogadoras e mantê-las ativas nos jogos e até, eventualmente, gerarem receita. Todos jogos casuais são desenvolvidos para mulheres acima dos 35 anos. “Os jogos são grátis e os usuários podem gastar no jogo para recuperar vidas ou usar poderes.”

A empresa tem dois sócios e cinco funcionários. “Nossa ideia é manter o time pequeno, mas com uma receita por funcionário altíssima.” Segundo ele, os jogos para smartphones, tablets e Facebook demandam um conhecimento analítico para sejam otimizados e jogados pelo máximo de tempo possível. “Temos jogadores ativos há mais de três anos e pessoas que já gastaram dezenas de milhares de dólares.”

Para ele, é melhor ter uma centena de jogadoras que nos amam do que milhões que gostam pouco. “Hoje estamos perto de um milhão de jogadores e com uma receita por jogador ativo muito acima da média global.”

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