A paralisação das obras na rua Nicolau Zart volta a comprometer o trânsito no local. Faz uma semana que o município aguarda a retomada do serviço pela Progetto Sul, contratada via licitação.
De acordo com o secretário de Planejamento, Israel Moccelin, servidores do município retiraram um pontilhão antigo que fazia a ligação no local, e abriram um valão.
Na quinta-feira passada, deixaram o espaço pronto, para que a empresa instale no local do pontilhão uma nova passagem, feita de estruturas pré-moldadas.
Porém, não foi isso que ocorreu. “Informamos que estava tudo pronto. Até deixamos uma máquina à disposição da empresa, mas até agora não começaram. Isso atrasará ainda mais a obra”, reclama.
O Setor de Engenharia da Progetto Sul alega que o serviço do município ainda não estaria finalizado.
Assim que concluído, a empresa garante que fará uma estrutura de concreto no local, para posterior instalação de 15 metros de galeria celular.
O que pode ficar pronto em uma semana. Depois, ainda restará a pavimentação de parte da via, para concluir o trabalho iniciado em 2015.
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Sem pagamento
A empresa reclama que não recebeu o pagamento. A falta de repasses já teria interrompido a obra outras vezes, a última delas no fim do ano passado.
Moccelin ressalta que o município depende dos recursos federais. Cerca de R$ 300 mil, provenientes de uma emenda do deputado federal Ronaldo Zulke (PT), já teriam sido repassados à empresa.
Ainda restariam outros R$ 125 mil, de uma emenda parlamentar do deputado federal, Renato Molling (PP). Desses, R$ 103 mil devem ser repassados à empresa nos próximos dias, referentes ao trabalho executado no ano passado.
“Recebi um e-mail que podemos pedir a liberação do dinheiro faz dois dias. Estamos encaminhando.”
Sem acesso
Enquanto isso, a população não pode transitar pelo local. O acesso à escola da localidade ficou impedido. A comunidade local evita o uso da rodovia estadual, congestionada em horários de pico.
Para o morador Laudemiro Zart, 56, a interrupção causou transtornos. Desde que nasceu, afirma que a comunidade sempre utilizou a estrada geral. “As máquinas voltaram na semana passada.”
Conforme o agricultor Paulo Hergessen, o desvio aumenta a distância do centro. “Temos que enfrentar o perigo da RS-453. Mas é preciso esperar o conserto. Esta administração começou agora.”