A instituição do Programa Núcleos Culturais é alternativa para descentralizar as atividades artísticas na cidade. O governo quer ofertar 20 oficinas nas localidades. As aulas estão previstas para iniciar em abril. A perspectiva é que ocorram nas escolas municipais, particular e na sede do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Calçadistas (Siticalte). O objetivo é levar cultura de forma gratuita à população.
O projeto para credenciamento de profissionais foi encaminhado à câmara de vereadores. Após a aprovação, será aberto edital para seleção. Conforme o secretário de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, Marcelo Brentano, esse formato oferece oportunidade aos interessados em lecionar dentro da sua área.
Os diferenciais são as aulas de preparação musical, orquestra infanto-juvenil, banda típica alemã, técnica vocal e dança. Também serão ofertadas oficinas de Desenho Artístico, Pintura a Óleo em Tela e em Madeira.
Centro Cultural deteriorado
Antes o município repassava R$ 16,5 mil à Associação Cultural. “Com a mudança, queremos atender mais alunos, mais próximo da casa das pessoas e sem custo”.
As aulas ocorriam no Centro Cultural 25 de Julho, na rua Maurício Cardoso, em Languiru.
A última reforma no imóvel ocorreu faz sete anos. “Falta Plano de Prevenção contra Incêndio, não tem proteção nas janelas do segundo piso, iluminação adequada, porta de emergência, nem corrimão e os banheiros não são adaptados”, afirma Brentano.
Prédio receberá biblioteca
Os livros da biblioteca municipal foram retirados do local. Parte do acervo está sendo restaurada e doações estão sendo catalogadas. A previsão é que em dois meses as obras estejam disponíveis para a comunidade. Brentano diz que o material ficará em uma das escolas municipais até a adaptação.
O planejamento do secretário é readequar o prédio do Centro Cultural e destinar os dois andares à biblioteca. O objetivo é pleitear recursos do Estado e da União. O prazo para elaborar o projeto e para o início das obras é de um ano.
Entidades na fiscalização
Brentano sugere que a Associação Cultural busque parceria junto à Associação Recreativa Cultural e Artística (Arca) para fiscalizar os núcleos. Um servidor da administração será designado ao serviço, mas “os grupos podem se unir e auxiliar”.
