Shana Müller canta a história do gaúcho em novo espetáculo

Lajeado

Shana Müller canta a história do gaúcho em novo espetáculo

Artista lança a turnê O Canto do Interior, hoje, no Teatro do Ceat

Shana Müller canta a história do gaúcho em novo espetáculo
Lajeado

Em turnê de lançamento do primeiro DVD, a cantora Shana Müller realiza show hoje, às 20h30min, no Teatro do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat). No espetáculo, apresenta o primeiro DVD, O Canto do Interior, que fala sobre a história e a lida do gaúcho no campo. O trabalho marca os 10 anos de carreira da artista.

Este é o primeiro espetáculo da turnê da cantora e compositora. O próximo será no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. Natural de Montenegro, Shana também é jornalista e divide a apresentação do programa Galpão Crioulo com Neto Fagundes. Está envolvida no tradicionalismo desde os oito anos. Participou como solista em festivais como Fegart e Enart. Se tornou conhecida com a participação na música Vitória-régia, com o cantor Wilson Paim.

Para o diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, a expectativa é com o conceito do show, que valoriza a cultural regional. “A música fomenta a cultura. É uma honra ter o lançamento desta turnê em nosso teatro”, comenta. A artista já esteve no colégio esta semana. Participou de integração entre alunos e professores. “Vivenciamos um momento animado. Foi fantástico poder contar com o conhecimento e carisma dela.”

Entradas

Os ingressos serão vendidos na hora. Para comunidade escolar custam R$ 25 e para a comunidade em geral, R$ 50.

Entrevista

A Hora – Quais foram os momentos que marcaram sua carreira?

Shana Müller – Vitória-régia é uma música muito importante na minha trajetória, por mais que quando a tenha gravado ainda fosse criança. Até hoje muita gente me conhece por causa desta canção que gravei ao lado de Wilson Paim, outras pessoas nem sabem que fui eu quem a gravei. Veja só!

Cantar me realiza, mas saber que o meu canto chega até as pessoas que fazem parte de algum momento importante é o melhor de tudo, sem dúvida. Saber que uma canção minha foi tema de formatura ou mandar um vídeo pra um casamento pra um aniversário, são coisas que faço comumente atendendo os pedidos dos fãs. Me enche de alegria. Sempre me lembro desses momentos na minha própria vida e quem foram os artistas que embalaram. Fazer parte da vida das pessoas dessa maneira é a melhor recompensa!

A Hora – O meio tradicionalista se mostrou conservador para você?

Shana Müller – O meio do qual faço parte entendo como regional. O tradicionalismo é um movimento organizado que congrega os Centros de Tradições Gaúchas (CTG), do qual já fiz parte durante muito tempo, o que deu início a todo meu envolvimento com a música. O nativismo e o regionalismo são movimentos musicais dos quais faço parte. Na minha visão, estes não são machistas. As temáticas entendidas como regionais, muitas vezes, estão mais ligadas ao homem, mas não posso dizer que, em nenhum momento, sofri machismo. Seja na contratação de um show, ou mesmo pelo público. Há, sim, uma resistência com a presença feminina, mas a verdade é que as mulheres atuantes sempre existiram. Meu compromisso é fazer com que elas sejam vistas e sua história reconhecida.

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