Termina neste domingo, a partir da 0h, o horário de verão, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida em vigor desde outubro, pode ser a última adotada no país.
Um projeto do deputado Valdir Colatto (PMDB), de Santa Catarina sugere a extinção. Segundo ele, a economia proporcionada é mínima e não compensaria os danos causados à saúde e ao humor da população.
Conforme estimativa do Operador Nacional do Sistema, no ano passado o país economizou R$ 162 milhões devido ao maior uso de luz solar e menos iluminação artificial. Outra vantagem para o sistema elétrico é a redução dos riscos de sobrecarga. Com a demanda menor, a distribuição é mais segura e evita a ocorrência de apagões.
No entanto Colatto, não se impressiona e diz que o organismo fica totalmente desequilibrado. Estudos apontam sintomas como dores de cabeça, aumento do cansaço, taquicardia, menos rendimento nos estudos e no trabalho, afirma.
A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, quando perdurou por seis meses. Visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural.
Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
A previsão do governo é que o horário de verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), ao longo dos últimos dez anos, a adoção do horário diferenciado possibilitou a redução média de 4,5% na demanda de energia nos horários de pico.
Aumento na tarifa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nessa semana mudanças nos valores das bandeiras tarifárias, sistema que aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando aumenta o custo de produção da eletricidade no país.
Entre as modificações está um aumento de 33,3% para o valor da bandeira amarela. Quando for acionada, o custo nas contas de luz passa de R$ 1,50 para R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
A Aneel também reajustou, para baixo, o custo da bandeira tarifária vermelha 2: de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a tarifa da bandeira vermelha continua sendo R$ 3. Hoje está em vigor a bandeira verde e não há cobrança extra.
Tempo quente e abafado
Segundo prognóstico do Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Univates – Lajeado, o fim de semana será de intenso calor, sensação de abafamento e pancadas esparsas de chuva.
No sábado o sol aparece acompanhado de algumas nuvens no Vale. As temperaturas sobem rapidamente e conferem um dia de altas temperaturas. A máxima chega a 37ºC. Por conta disso, chuvas de verão podem ocorrer entre a tarde e a noite.
Já no domingo a massa de ar quente e úmido segue definindo as condições do tempo. No decorrer do dia, ocorrem intervalos com sol e outros de maior nebulosidade, com condições para chuvas esparsas e temporais localizados. O tempo permanece quente e abafado. Os termômetros alcançam 34ºC. Para semana que vem a previsão é tempo quente e abafado, com pancadas de chuvas.
