De moto, casal viaja de  Travesseiro a Montevidéu

Travesseiro

De moto, casal viaja de Travesseiro a Montevidéu

Casal registra o trajeto com uma pequena câmera

De moto, casal viaja de  Travesseiro a Montevidéu
Vale do Taquari
oktober-2024

Os namorados Felipe Stefani, 26, e Édna Taís Kremer, 25, embarcaram numa aventura a bordo de uma Ténéré 250. Durante sete dias, eles percorreram 2,2 mil quilômetros, do Brasil ao Uruguai, até chegar a capital Montevidéu.

Na estrada, pegaram sol, chuva e vento, mas também conheceram lugares marcantes, com a Reserva do Taim, no sul do estado e as praias uruguaias, como Punta del Este. “A experiência foi fantástica”, afirma Stefani, amante das motos.

O cinegrafista já havia viajado sozinho para outros locais brasileiros, como a Serra do Rastro, em Santa Catarina. Mas este foi o primeiro passeio internacional do casal a bordo de uma moto. “Sempre achei que rodar em um país diferente seria mais complicado, mas percebi que é muito tranquilo.”

Juntos há cerca de um ano, combinaram a viagem desde junho do ano passado. “Estávamos conversando sobre férias, e ele me falou que já havia programado o passeio ao Uruguai. Dali para frente fomos amadurecendo a ideia”, conta Édna.

Em dezembro passado, foram até Cambará do Sul. Um trecho de 270 quilômetros, para sentir como seria. “Foi para nos testarmos. Ver se era possível e deu tudo certo.”

Ao colocar o pé na estrada junto com o namorado, Édna teve que se preparar. “O interessante é viajar e curtir. Não dá para ficar pensando que vai chover ou que as costas vão doer. Eu tinha bem claro que eu precisava encarar qualquer situação.”

Para Stefani, foi algo único e renovador. “A sensação é de total liberdade. Tu não tem o conforto do ar condicionado do carro, os bancos macios. De moto, é o clima que a natureza determina. Sol, chuva. calor, frio.”

Em Montevidéo, o casal trocou a moto pela bicicleta durante passeios

Em Montevidéo, o casal trocou a moto pela bicicleta durante passeios

Belas paisagens

Pelo caminho, passaram as noites em Pelotas e Punta del Este. Conheceram as cidades de Fortaleza, Punta del Diablo, La Pedrera e La Paloma. Também passaram pela Casa Pueblo, em Piriápolis. Há pelo menos cada 100 quilômetros faziam uma parada para descansar e alongar as pernas. “É algo diferente de tudo que já fiz, mas não tenho medo. Aqui as rodovias têm boa qualidade e o trânsito não é tão intenso.”

Na sexta-feira, chegaram ao destino principal: Montevidéu – onde já tinham reserva em hotel-, ao contrário dos demais pontos de parada. “ Confesso que me impressionei com a infinidade de monumentos e homenagens que cercam a cidade. É uma verdadeira aula de história.”

Outra ponto que chamou a atenção do casal foram as praças e lugares públicos tomados de verde, árvores gigantes e muita gente. “Não conseguimos um banco em uma das praças entre o Centro e a Cidade Velha.”

Depois de ainda andar de bicicleta e conhecer o Estádio Centenário, retornaram por Rivera. Percorreram 500 quilômetros debaixo de chuva, entre Montevidéu e Santana do Livramento, até chegar em Marques de Souza, cidade natal de Edna, na noite de terça-feira, 14.

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