Falta de infraestrutura impede funcionamento do setor de lácteos da escola técnica do Senai. O Executivo assinou acordo de cooperação em 2015 e se comprometeu a ofertar contrapartida de R$ 200 mil. Além disso, ficou responsável em reformar o prédio para o ensino teórico e prático para calçados e laticínios.
Os equipamentos ainda estão embalados e o professor contratado no ano passado está ocioso. O convênio firmado vence em novembro deste ano e a renovação é incerta.
O investimento total alcança R$ 900 mil. O diretor de operações Leandro Menezes, afirma que parte do acordo foi cumprido. Ainda não ocorreu nenhuma reunião com o atual governo, mas acredita que ao fim do convênio haverá resposta para a escola na cidade. “Falta infraestrutura dentro das exigências. As máquinas estão lá. Já havia sido acordado com o prefeito anterior”.
Hoje são três turmas na produção de calçados. Os estudantes são matriculados por meio do Programa Jovem Aprendiz e encaminhados pelas indústrias calçadistas.
Governo posterga decisão
Conforme secretário do planejamento, Ricardo Wagner, a administração está traçando as metas de forma estratégica. Em conjunto com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) querem tomar decisões que interfiram no desenvolvimento contínuo. Propostas da campanha terão prioridade.
O objetivo é definir os passos de cada secretaria. O município está tomando decisões para se posicionar estrategicamente no mercado. Para levar o município a um posicionamento diferente, e fomentar situações com o futuro, que possam levar a patamares diferentes. Dentro disso serão feitos os próximos investimentos, afirma.
Unidade móvel para mais cursos
A perspectiva inicial do Senai era ampliar o catálogo de cursos ofertados para diversificar a mão de obra. O ensino técnico-profissionalizante em panificação, elétrica e automação, são oportunidades disponíveis em ambiente móvel. Um ônibus adaptado e uma carreta possuem todos os equipamentos necessários para as aulas. A principal demanda para implantação do sistema é aumento da capacidade de energia. A escola foi instalada em novembro de 2015. O ginásio de esportes foi alugado pelo município por R$ 3,2 mil. Além do Executivo, a Câmara de Indústria, Comécio e Serviços (CIC), Calçados Beira Rio, Calçados Piccadilly, Grupo Krabbe, Cooperativa Languiru e Elegê foram parceiras no projeto de promover os cursos.