Município discute cedência do INSS ao HBB

Lajeado

Município discute cedência do INSS ao HBB

Imóvel na Av. Benjamin Constant permitiria expansão do setor de emergência

Município discute cedência do INSS ao HBB
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O governo municipal e o Hospital Bruno Born (HBB) voltaram a debater projeto que prevê a utilização do prédio do INSS para a ampliação da casa de saúde. O assunto foi tema de reunião realizada nessa terça-feira, na sede do órgão federal, em Novo Hamburgo.

Participaram do encontro o prefeito Marcelo Caumo, o diretor executivo do HBB Cristiano Dickel, o chefe substituto de logística do INSS, Marcelo Oliveira e o deputado estadual Marcel Van Hatten. De acordo com Dickel, a intenção é levar o setor de emergência do hospital para o prédio da previdência.

Conforme Dickel, a proposta começou a ser discutida entre 2011 e 2012, na gestão da ex-prefeita Carmen Regina Cardoso. Segundo ele, na época o projeto travou após consultas do INSS sobre a possibilidade de permutar áreas com uma entidade privada.

As tratativas prosseguiram na gestão do prefeito Luís Fernando Schmidt. A administração municipal propôs a permuta de áreas públicas com o ente federal. Após analisar três possibilidades, a direção do INSS escolheu o terreno em frente às capelas mortuárias do bairro Florestal.

“Porém, na época eles perceberam que a faixa de terra não teria a largura suficiente para abrigar uma agência do porte previsto”, ressalta. As negociações ficaram mais uma vez em espera, até a reunião desta semana.

Conforme Dickel, existe o interesse do INSS em construir uma nova sede, mais moderna e com uma estrutura enxuta capaz de reduzir os custos de manutenção do prédio atual. Para isso, seria necessária a cedência de toda a área das capelas mortuárias.

Marcelo Oliveira se comprometeu a encaminhar a solicitação ao INSS regional de Florianópolis para análise da área a ser permutada. Posteriormente a proposta será direcionada ao INSS em Brasília para aprovação.

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Demanda urgente

O prefeito Marcelo Caumo ressaltou o interesse da administração em viabilizar a troca entre os imóveis. Segundo ele, a expansão do HBB é urgente. “É uma instituição filantrópica, de direito privado que atende pacientes de pelo menos 13 cidades da região.”

Conforme Dickel, o local onde hoje funciona a emergência do hospital não tem possibilidade de ampliação e ainda oferece dificuldade para o acesso de ambulâncias. Lembra ainda que o terreno onde o prédio do INSS foi construído pertenceu ao HBB até o ano de 1968.

 

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