Em uma armadilha perto da Unidade Básica de Saúde, foram encontradas larvas do aedes aegypti. A equipe de Combate a Endemias coletou as amostras no dia 18 e encaminhou à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde. A análise comprovou ser inseto transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya.
Agentes intensificaram monitoramento em raio de 300 metros para encontrar e eliminar possíveis focos. Visitas às residências buscam a conscientização dos moradores na prevenção contra o mosquito.
O secretário de Saúde, Joacir Antônio Docena, ressalta a importância do monitoramento em terrenos baldios ou locais que propiciem a proliferação do mosquito. Informações podem ser repassadas na UBS, em horário comercial, ou direto com os agentes.
Fêmea gera 1,5 mil ovos
O município conta com armadilhas na UBS, Brigada Militar e na prefeitura. Esses locais são analisados a cada sete dias. O Parque de Máquinas, dois postos de combustíveis, uma borracharia e cemitério evangélico são visitados a cada 15 dias.
A agente Andressa Radavelli ressalta que o objetivo das armadilhas é atrair a fêmea. O mosquito se reproduz em água limpa, mas que contenha resíduos orgânicos.
Durante a vida, ela libera até 1,5 mil ovos que podem sobreviver durante 400 dias fora da água. Ela distribui em diferentes locais. O tempo de maturação do inseto é de dez dias. O adulto vive de 30 a 45 dias.
