Ligas renovam mandato de Volnei Kochhan

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Ligas renovam mandato de Volnei Kochhan

Presidente da Aslivata foi reeleito por aclamação

Ligas renovam mandato de Volnei Kochhan
Vale do Taquari

Eleito na quinta-feira, 26, para mais dois anos de mandato à frente da Associação de Ligas do Vale do Taquari (Aslivata), Volnei Kochhan projeta o fortalecimento do campeonato regional a partir deste ano. A meta do dirigente é um campeonato com 50 equipes, objetivo que, segundo ele, não foi alcançado em 2016 em razão das eleições.

Diferente do que havia sido anunciado semanas atrás, Kochhan não teve adversários na disputa. O nome do ex-presidente Vianei Hammes havia sido aventado para disputar o cargo. Entretanto, a chapa desistiu de concorrer, abrindo caminho para a aclamação da atual gestão, que foi aprovada por oito ligas presentes na reunião.

Kochhan garante não ver problemas em uma chapa de oposição, mas se mostrou incomodado pela demora em divulgar o nome do candidato.  “Acho que é democracia, o que me incomodou um pouco foi não saber quem seria o concorrente.” O presidente se mostrou satisfeito com a sugestão dos opositores. “Eu estava preocupado até o momento de saber o nome, quando ele foi divulgado me senti tranquilo por ser uma pessoa que  têm experiência.”

A previsão é que o regional da Aslivata inicie no dia 23 de julho. Nesta entrevista, Kochhan fala dos planos para o próximo mandato e avalia os dois primeiros no comando da entidade.

“As ligas municipais vão desaparecer”

A Hora – Qual o planejamento da Aslivata para os próximos dois anos?

Volnei Kochhan – A primeira meta é proporcionar no site da Aslivata um link para cada Liga, onde eles podem colocar toda a história e atualizações dos clubes. Vamos centralizar as informações de todas as ligas filiadas. Outra meta é manter a unidade e principalmente o trabalho de participação, acompanhar e procurar as ligas. Não adianta eu ficar sentado, a minha ideia é fazer um grande campeonato, mas teremos que ajudar os clubes.

Ao longo do mandato, o senhor sofreu algumas pressões, como o caso de Teutônia que fala em separação. Na sua opinião, por que os clubes estão insatisfeitos?

Kochhan – Isso vem de interesses políticos e pessoais. Hoje têm pessoas que falam em criar empresa para fazer eventos esportivos, para que isso se temos ligas municipais e ligas regionais? Não é possível, no meio desse fogo cruzado, que isso seja viável. Se mesmo no profissional vemos o Lajeadense com dificuldades. Hoje a situação financeira da Aslivata é um incentivo para pessoas terem interesse. Em dois anos praticamente dobramos o valor da entidade, mesmo com a redução de 20% dos valores vindos dos apoiadores comparado há quatro anos.

No ano passado houve uma redução de participantes no campeonato. Por que isso ocorreu?

Kochhan – Foram cinco clubes a menos, de 35 para 27 clubes. Isso foi algo excepcional por ter sido um ano eleitoral. Minha meta era de termos 50 clubes, o que não atingimos exclusivamente por causa das eleições. Além disso, a crise existe. As prefeituras cortam cada vez mais (recursos). As ligas municipais vão desaparecer. Cruzeiro já dissolveu, por causa das licitações. Não se consegue mais dinheiro público sem uma, e a prestação contas é complicada. Eu pedi um estudo para o nosso contador para ver o que pode ser feito, e se podemos centralizar a contabilidade aqui na Aslivata.

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