Fãs do Fusca reúnem suas máquinas

Lajeado

Fãs do Fusca reúnem suas máquinas

Clássico da Volskvagem e derivados estarão em exposição no Parque do Imigrante

Fãs do Fusca reúnem suas máquinas
Lajeado

O Clube do Fusca Lajeado vai integrar os apaixonados pelo clássico modelo a ar da Volskwagen neste fim de semana, no Parque do Imigrante. Entram na exposição mais de 400 fuscas, além de modelos derivados como Kombi, Variant e Brasília. O público tem entrada gratuita. O local estará aberto das 8h às 20h, no sábado; e das 8h às 16h no domingo.

De acordo com o fundador e presidente do clube, Antônio Nelson Oliveira, 64, a expectativa é que o encontro reúna em torno de dez mil pessoas. O evento será realizado em área coberta e ao ar livre para o estacionamento dos carros.

Haverá área de camping e brinquedos infláveis para as crianças. Além disso, um mercado de antiguidades e distribuição de erva-mate e água quente pela Ximango. Todos terão wi-fi liberado pela BrasRede.

Os inscritos para a mostra dos derivados a ar ganham um kit com presentes de empresas da região, mediante pagamento de R$ 30. Também são convidados a doar um quilo de alimento não perecível revertido à Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil).

Este é o 17º encontro do grupo e também o mais tradicional. A ação atrai fãs dos automóveis Volskwagen de diversas cidades. “No ano passado, tivemos a participação de uma família da Argentina. É comum encontrarmos também gente de Santa Catarina, São Paulo e do Paraná”, comenta o presidente. Uma das atrações é a premiação. “Vamos destacar o carro mais original, com melhor motor, pintura e interior. Os derivados também serão avaliados”, lembra o presidente. Além desses, estão convidados para a mostra os modelos quadrados, como Gol, Voyage e Passat.

Saudosismo sobre rodas

Oliveira, fundador do Clube do Fusca de Lajeado, comprou o primeiro Volskwagen em 1983. “Era um Fusca 1973, que acabei trocando por um Passat”, recorda. O entrosamento com o “besouro” foi tanto que acabou adquirindo outro, modelo 1.500, ano 1973. “Conservo a pintura branca e original por fora. Dentro, coloquei banco reclinado e outros equipamentos para rodar por aí”, diz. “Com ele, conheci todas as cidades do RS”, orgulha-se. Mas o xodó é o Fusca ano 1984, a álcool, que conserva sob vigilância constante. “É um ‘material’ especial e 100% original. Apenas precisei trocar os pneus e fazer a manutenção da correia e cabos de vela. Fica guardado com capa por cima, que só tiro para levar à exposição”, comenta.

Oliveira acredita que a associação de Lajeado tenha inspirado o movimento pelo estado. “Fomos o primeiro clube legalmente inscrito e com estatuto. Existe desde 1997”, recorda.

Segundo ele, a ideia nasceu em 1984 com encontros pelo centro e carreatas para cidades como Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul. “Na época uma turma de Porto Alegre nos acompanhava e levou a ideia para a capital. Ajudamos o grupo a desenvolver o estatuto deles.” Para Oliveira, o Fusca representa mais do que um meio de transporte. “É nosso lazer. Nos encontros levamos toda a família. Não há competição.”

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