Central cobra aumento nos valores do convênio

Lajeado

Central cobra aumento nos valores do convênio

Encontro com vereadores ocorre hoje à tarde

Central cobra aumento nos valores do convênio
Lajeado

A direção do Centro Regional de Tratamento e Recuperação do Alcoolismo (Central) apresenta aos vereadores dados sobre a situação financeira da organização. O encontro ocorre hoje, às 15h, na sala da presidência no Legislativo.

A entidade busca atualização no repasse feito pelo Executivo. O valor mensal é de R$ 26 mil. Pelo convênio, são internados dez pacientes por mês. Porém, de acordo com o coordenador, Ademir Becker, cinco ou seis pessoas a mais dão entrada todos os meses. O número onera os cofres da instituição.

A Central ficou nove meses sem alvará de funcionamento. Liberação ocorreu em agosto. Conforme Becker, repasses desse período não foram feitos. Ausência do recurso dificulta as finanças da organização. A entidade busca receber o montante junto ao governo. O assunto fará parte da pauta levada aos vereadores.

A atualização do valor do convênio foi discutida com o prefeito, Marcelo Caumo. Durante o encontro, foi sugerido que o tema fosse debatido com os vereadores. “Essa e as demais demandas serão discutidas durante o encontro.”

Ontem à tarde, Becker ainda calculava a quantia necessária para cobrir as despesas com o número extra de pacientes encaminhados. “Não tenho como precisar o valor. Apresentaremos com detalhes na reunião.”

Manutenção

A despesa mensal média da Central supera R$ 140 mil. Uma das principais fontes de receita são os convênios com municípios. A clínica foi construída com apoio da comunidade em maio de 1986. Neste período, foram registradas mais de 20 mil internações  de pacientes com problemas de abuso de álcool e drogas.

Relembre

A Central passou por período de extrema dificuldade. Em setembro de 2015, não conseguiu renovar o alvará junto à Vigilância Sanitária do Estado.

Com isso, o município interrompeu os repasses em dezembro. Organização entrou na Justiça para obter o documento. Em abril, uma liminar forçou a 16ª Coordenadoria de Saúde a emitir a licença.

Os três primeiros meses de 2016 foram os mais difíceis. Integrantes da diretoria realizaram empréstimos pessoais para quitar parte dos gastos mensais, como salários de funcionários.

Em maio, a 2ª Turma Recursal da Fazenda Pública extinguiu a ação que tramitava na Comarca de Lajeado. Com isso, a organização ingressou com nova ação.

No início de julho, a Justiça obrigou o Estado a liberar o alvará. Com a decisão, a clínica retomou atividades plenas.

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