Estado libera R$ 725 mil ao HBB

Vale do Taquari

Estado libera R$ 725 mil ao HBB

Outros hospitais da região aguardam repasses em atraso de 2016

Estado libera R$ 725 mil ao HBB
Lajeado
CCR-aviso-ponte

O Hospital Bruno Born (HBB) recebe R$ 725 mil do Estado. O pagamento ocorre na próxima semana. O montante é referente aos meses de março, abril e novembro. A instituição é a única do Vale a receber o valor. O repasse foi comunicado pelo secretário estadual de Saúde, João Gabardo.

Segundo o diretor-executivo do HBB, Cristiano Dickel, Gabardo informou  que a instituição foi contemplada tendo em vista a relevância do atendimento aos pacientes do SUS.

Os valores são referentes aos programas Saúde Mental, Gestante de Alto Risco, complementos das diárias de UTI, Samu e OPO. O repasse garante quitar fornecedores em atraso e ingressa no fluxo de caixa.

Gabardo pediu informações sobre a situação financeira e o pagamento do 13º salário. “Informamos que a instituição honrou com os débitos por meio de empréstimos bancários”, disse Dickel.

Dificuldade persiste

Os recursos amenizam os problemas financeiros do HBB. Fica pendente a parcela de dezembro de 2016. A instituição é uma das menos dependentes do Estado, por não aderir a alguns programas.

Principal impacto ocorre devido à defasagem da tabela do SUS. Custos de procedimentos, exames e consultas não são atualizados faz 15 anos. O endividamento do HBB atinge R$ 28 milhões.

Instituições aguardam

Os hospitais Ouro Branco, de Teutônia, e Estrela não foram comunicados quanto ao repasse dos recursos pendentes. Os atrasos resultaram no parcelamento do salário dos funcionários. Segundo o diretor do Hospital Ouro Branco, André Lagemann, o Estado deve R$ 1,3 milhão.”Não temos previsão de quando vamos receber”.

Diferente do HBB, Gabardo não contatou os dois hospitais. A única comunicação ocorre em Porto Alegre em reuniões. “Não tenho conhecimento dele conversar direto com as direções”, disse.

As dificuldades financeiras afetam todas as casas de saúde do RS. O Hospital de Caridade São José, de Sério, é um deles. A instituição acumula déficit de R$ 130 mil. Com a crise, os médicos não receberam.

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