16ª Coordenadoria cobra combate ao aedes

Vale do Taquari

16ª Coordenadoria cobra combate ao aedes

Mau uso das verbas é um dos problemas para eliminar transmissor de três doenças

16ª Coordenadoria cobra combate ao aedes
Vale do Taquari

Em reunião, com representantes das secretarias da Saúde e vigilâncias municipais, a equipe da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS) chamou a atenção para os prejuízos causados pelo mau uso das verbas destinadas pelo governo federal. Durante as cerca de duas horas de encontro, que ocorreu ontem na Univates, os gestores de 35 cidades da região foram orientados a como utilizar os recursos destinados à vigilância sanitária para combater a proliferação do mosquito aedes aegypti.

Para o coordenador da 16ª CRS, Ramon Zuchetti, os gestores municipais precisam ter consciência na hora de usar o recurso para combater o inseto transmissor de três doenças. “Usando o recurso disponibilizado pelo governo federal, é possível ter equipe e estrutura mínima. Agora precisamos conscientizar que esse valor deve usar o dinheiro no combate ao transmissor da dengue.” Segundo Zuchetti, o problema de mau uso das verbas é antigo e não se restringe às ações de combate ao aedes. “Estamos acompanhando os relatórios de gestão e vemos que o recurso que falta na vigilância está sendo usado em outra área.”

Zuchetti relata que muitos responsáveis pelas vigilâncias reclamam da falta de dinheiro para ações preventivas. “Nos relatam dificuldades de fazer o combate ao mosquito por falta de estrutura. Estamos mostrando que existe o recurso e que ele precisa ser gasto com o órgão.”

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Região infestada

Desde o ano passado, quatro municípios são considerados infestados pelo mosquito. Lajeado, Estrela, Teutônia e Taquari têm problemas para eliminar o transmissor da dengue. “A nossa preocupação é que hoje temos municípios infestados, e nas cidades próximas ele pode se proliferar”, alerta Zuchetti.

O coordenador ressalta a necessidade de ações conjuntas para que o combate ao inseto seja efetivo. “Não adianta nada Encantado fazer o combate e Roca Sales não, porque é tudo muito próximo.” Até 2016 a região não tinha infestação. No verão daquele ano, foram registradas as primeiras.

A orientação é que a cada sete dias uma equipe colete as larvas para análise. Caso seja detectada a presença do aedes, é feita uma varredura em um raio de 300 metros. Se outras larvas forem encontradas, uma nova análise é feita em um raio de mais 300 metros, e assim segue a cada vez que o inseto é detectado.

De acordo com a veterinária da 16ª CRS, Flávia Bavaresco, a probabilidade é que os problemas com o inseto aumentem neste ano. “Com essa sequência de chuvas e esse calor, a tendência é que aumente a proliferação. Além disso, os municípios são muito próximos com muito trânsito de pessoas entre eles.”

 

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