O Instituto Estadual de Educação Monsenhor Scalabrini foi arrombado na noite de domingo por volta das 20h. Materiais eletrônicos foram levados do local. Os assaltantes tentaram levar um cofre, mas abandonaram no pátio da escola. Apenas um suspeito foi apreendido e liberado.
Conforme a diretora Rosemari Radaelli, em levantamento feito na manhã de ontem, havia sido identificada a falta de diversos equipamentos. Dentre eles, dois celulares, uma câmera fotográfica, três tablets, um nobreak, uma caixa de som recém-adquirida com o dinheiro do Grêmio Estudantil, pen-drives, um sistema de comunicação de rádio – ainda na caixa, dois notebooks – um deles com toda a documentação de alunos antigos. “Tínhamos tudo informatizado para facilitar. Agora foi perdido.”
Ainda foram levados um botijão de gás, uma furadeira, uma televisão e um DVR. “É o nosso maior prejuízo, pois ali estavam todas as imagens do circuito interno de câmeras também”, lamenta.
Por volta das 22h, uma guarnição da Brigada Militar apreendeu um adolescente de 16 anos nas proximidades da instituição. O adolescente tinha um carrinho de transportar papelão.
Com ele, foram apreendidos dois tablets, uma TV e uma furadeira. Ele levava um alicate. O objeto pode ter sido usado para arrombar a escola.
De acordo com o delegado, Humberto Messa Roehrig, o menor tem passagem na polícia por furto qualificado e tráfico de drogas. Um ato infracional será instaurado para averiguar os demais envolvidos na ação. Após prestar depoimento, o adolescente foi entregue à família.
Danos materiais
Além de furtarem os objetos, os criminosos ainda deixaram estragos por toda a escola. “A secretaria estava num estado deplorável.” A diretora conta que todas as fechaduras foram arrombadas. Vidros e janelas foram quebrados.
O cofre da escola, que ficava dentro da secretaria, foi levado até o pátio, e acabou estragando o assoalho. “Ainda bem, não conseguiram abrir. Mas quero ver trazermos aquilo de volta.”
A situação provoca desânimo nos professores.
Um dinheiro reserva, que seria utilizado para a pintura de salas de aula, entre outros reparos, precisará ser empenhado no conserto da escola. “É muito triste chegar no primeiro dia e a escola estar assim. Vamos ter que cancelar muitas coisas, e não sei se teremos condições de recuperar tudo.” O local havia sido arrombado há cerca de três anos.