Vereadores rejeitam oito textos de Ranzi

Lajeado

Vereadores rejeitam oito textos de Ranzi

Na última sessão do ano, parlamentares não reeleitos se despediram do plenário

Vereadores rejeitam oito textos de Ranzi
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Nenhuma proposta apresentada pelos vereadores foi aprovada na sessão dessa terça-feira. Só o parlamentar, Carlos Ranzi, do PMDB, tinha 12 projetos de lei em análise. Desses, quatro foram retirados pelo próprio autor após parecer pela ilegalidade, dois foram arquivados a pedido de colegas, e outros seis foram rejeitados pela maioria durante votação. Em 2016, o peemedebista foi quem mais protocolou matérias.

Ranzi lamenta a decisão dos colegas de arquivarem dois projetos de resolução que tinham como objetivo, segundo o vereador, dar mais agilidade aos processos do próprio Legislativo. Um desses retirava a necessidade de haver aprovação em plenário de todos os pedidos de informação protocolados pelos vereadores. A outra proposta previa prazo de 20 dias para avaliação das matérias pelas comissões.

O peemedebista retirou quatro projetos. O primeiro previa a criação de um sistema de relacionamento com os órgãos públicos municipais por meio do aplicativo Whats App, “para solução de informações e serviços públicos”. O segundo alterava o modelo de lâmpadas a serem utilizadas em prédios e demais repartições públicas. Também foram retiradas as propostas de ficha limpa para empresas e de alteração no duodécimo.

Já entre as seis propostas de Ranzi rejeitadas em votação no plenário, destaque para a matéria que tornaria obrigatória a divulgação do extrato da movimentação financeira dos Fundos Municipais no Diário Oficial Eletrônico do município. Ranzi também sugeriu mudanças no Regime Próprio da Previdência Social, e também projeto para beneficiar apresentação de artistas locais. Em ambos, não teve apoio dos parlamentares.

Tabela de produtividade

Também na última sessão legislativa, os vereadores apresentaram o “quadro sinóptico das proposições de 2016”, mostrando a produtividade de cada parlamentar durante o ano. A tabela mostra que Ranzi foi quem mais apresentou projetos de lei, requerimentos e indicações. Foram 194 protocolados, seguido por Antonio Schefer (PMDB), com 164, e Heitor Hoppe (PT), com 159.

Ainda entre os vereadores titulares, o peemedebista Djalmo da Rosa foi quem encaminhou o menor número de projetos de lei, requerimentos e indicações em 2016. Segundo a tabela, foram só 18 em 12 meses de atuação. Em seguida, aparece Waldir Gisch (PP), com 34, e depois Carlos Kayser, também do PP, com 35.

Em relação aos projetos de lei, Ranzi foi o vereador que mais protocolou matérias. Foram 26 desde janeiro. Ildo Salvi (REDE) e Sérgio Rambo (PT) ficaram na segunda colocação, com 14 propostas apresentadas por cada um. Na parte de baixo da tabela, Adi Cerutti (PSD) – que atuou durante três anos como secretário –, Kayser e Élio Lenhardt (PT) só apresentaram dois projetos de lei cada.

 

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