Um grupo de estudantes portugueses fez uma pesquisa para saber como bater um pênalti e reduzir as chances de erro. O estudo foi publicado no meio acadêmico e apurou 536 cobranças feitas durante o tempo normal em jogos de times da Uefa.
Entre as penalidades verificadas, foram 407 gols. Os goleiros pegaram 101 e 28 foram para fora ou na trave. Pelos dados, apenas 20% das cobranças não são convertidas.
O trabalho foi assinado por Carlos Almeida, Anna Volossovitch e Ricardo Duarte, pesquisadores da Universidade de Lisboa. Segundo eles, a receita para não errar é tentar acertar o ângulo. O nível de acerto supera 80%. Bater no meio e rasteiro é a pior opção. Dos 84 batidos dessa forma, 32 foram defendidos.
O fato de o jogador ser destro ou canhoto também interfere. Os destros foram mais efetivos quando chutaram nos dois ângulos. Os canhotos tiveram 100% de acerto quando chutaram cruzado, no ângulo.