Bolzan promete briga por títulos em 2017

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Bolzan promete briga por títulos em 2017

Presidente garante manter base

Bolzan promete briga por títulos em 2017
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Em 2014 o então presidente estadual do PDT aceitava o convite de uma das figuras mais importantes do futebol brasileiro. Foi graças ao pedido de Fábio Koff que Romildo Bolzan Júnior decidiu deixar o partido onde militou durante toda vida, e pelo qual foi eleito prefeito de Osório e deputado estadual, para se dedicar ao clube do coração.

Com a bênção de Fábio Koff, ele ganhou a eleição daquele ano com facilidade. Ao fim do primeiro mandato, já reeleito, Bolzan levantou a quinta Copa do Brasil do clube, tornando o time o maior vencedor da competição e tirando o Tricolor gaúcho de um jejum de 15 anos sem títulos nacionais. Para o próximo ano, ele garante que o time brigará pelos títulos que disputar e promete a contratação de cinco jogadores para reforçar o atual elenco.
Em entrevista exclusiva para o A Hora, Bolzan avalia 2016 e explica o planejamento do próximo ano, quando o Grêmio enfrenta sua 14ª Libertadores da América.

Tu não ganha um título e morre, tu ganha um título e quer mais”

A Hora – Qual avaliação o senhor faz deste ano do Grêmio, que entre altos e baixos terminou com o fim do jejum de títulos?
Romildo Bolzan Júnior – O ano foi difícil porque perdemos o Gauchão numa semifinal. Não tivemos também a felicidade de avançarmos na Libertadores e o time foi se aperfeiçoando durante o ano e até teve um bom começo de Brasileiro. Com a instabilidade na metade da competição, a prioridade foi a Copa do Brasil. No balanço de tudo, eu posso dizer que foi um ano positivo. Porque consolidamos uma ideia de fazer plantel, um grupo, um ativo e, principalmente, teve vitórias e teve título.

A vitória da Copa do Brasil tira um pouco a pressão que o clube vinha sofrendo por estar há muito tempo sem título. Como isso impacta no trabalho para o próximo ano?
Bolzan – Nós temos que ganhar o Campeonato Gaúcho, isso é uma necessidade. Temos que criar uma condição boa de disputas para Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Isso tudo passa a ser uma situação extremamente importante. Tu não ganha um título e morre, tu ganha um título e quer mais. E para ter mais, tem que se organizar. Como o Grêmio está fazendo as coisas com muito pé no chão, temos que fazer isso com calma e organizar melhor a nossa posição para depois.

O time deste ano contou com muitos atletas da base. Como o Grêmio está trabalhando para manter esses jogadores? Qual o percentual do Grêmio no passe dos atletas?
Bolzan – É um percentual possível, uma situação que o Grêmio agora, a partir da nova legislação, tem praticamente 100%. Acho que o clube formador tem um papel importante. Isso que dá exatamente a dimensão do clube de futebol, quer dizer, forma e aproveita, realiza e vende. Acho que tudo isso é o círculo do nosso sustento, do nosso objetivo. Então, cada vez mais o Grêmio tem maior participação nos atletas da base.

Ao longo do ano, houve momentos de crise que passaram muito por questões políticas do clube. Como foi para o senhor encarar problemas justamente no ponto em que é considerado especialista?
Bolzan – Um bom gestor também tem que entender que precisa intervir. Nós achamos que naquele momento (saídas de Rui Costa e Roger) seria melhor criar uma situação nova. Fizemos isso e tivemos sucesso. Acho que o importante é diagnosticar e trazer as pessoas que podem suprir os processos que estão falhos. O Grêmio fez isso e se deu bem.

A chegada de Renato Portaluppi e Valdir Espinosa foi criticada por parte da torcida e da imprensa, que via a volta deles como uma espécie de “pensamento mágico”. Por que eles foram escolhidos?
Bolzan – Necessidade de uma profunda identificação de quem comanda um clube. Uma identificação cultural, de propósitos, de vínculos e também uma identificação tática nova. E um aperfeiçoamento do processo e, no caso do Espinosa, mais experiência. O que se buscou foi isso, e esse resultado que nós queríamos por conta dessa decisão veio. O time começou a ser mais pragmático sem perder aquilo de bom que tinha.

Qual o sentimento que o senhor tem de ser o presidente que tirou o Grêmio de um jejum de 15 anos?
Bolzan – Fico contente de ter proporcionado isso à torcida. Isso é a coisa mais importante. Fiquei muito contemplado como gremista por poder ser o presidente no momento da retomada dos títulos.

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