Sem servidores na Gerência Regional do Trabalho e Emprego, pessoas não conseguem liberação do seguro-desemprego.
Com a gerente em recesso, há apenas uma funcionária no local. Ela orientou os trabalhadores a encaminhar a solicitação no órgão de Santa Cruz do Sul ou Porto Alegre.
Segundo a servidora, o agendamento em Porto Alegre é o caminho mais rápido. O único inconveniente é o deslocamento que fica por conta do trabalhador. Conforme ela, desse modo a demanda se torna mais prática.
O órgão aguarda a transferência de um funcionário de Brasília. A previsão de chegada era para novembro. O procedimento depende de uma assinatura e ainda não há perspectiva de quando isso acontecerá.
O trabalho de fiscalização também está comprometido. A atividade ocorre apenas em casos de denúncias. Nessa situação, um fiscal da superintendência se desloca até Lajeado para verificar a situação. Casos de homologação de rescisão são feitos na cidade mediante agendamento.
Uma das servidoras que trabalhava no local foi transferida para Santa Cruz do Sul. O município também registra falta de servidores.
Faltam 307 servidores
De acordo com o superintende regional do Trabalho e Emprego, Joaquim Cardinal, o déficit de servidores é uma realidade de todo o país. No RS, faltam 307 servidores. Desses, 150 auditores fiscais do trabalho e 157 administrativos. Um decreto prevê a realização de concurso público, mas ainda não há data definida.
Para Lajeado, a superintendência aguarda a cedência de um servidor do Ministério dos Portos. A chegada dele depende de procedimentos internos em Brasília. Uma estagiária deve incorporar a equipe e auxiliar no atendimento. O retorno de uma servidora que estava em licença-saúde pode contribuir para retomada das atividades.