A Casa de Acolhida permanecerá em funcionamento pelos próximos 90 dias. A garantia é do atual e do novo governo municipal. Em conjunto, definiram que o contrato de aluguel do local, encerrado no dia 15, seja mantido neste período. O mesmo ocorre com os monitores e vigilantes terceirizados pelo município, que paralisariam o serviço na próxima sexta-feira.
“Eles ficariam ser ter onde passar o Natal e Ano-Novo. Estava triste em perder um trabalho de meses, mas seria irresponsabilidade mantê-los lá sem segurança e monitores”, comenta o delegado Juliano Stobbe, coordenador do Fórum de Enfrentamento à Drogadição.
Melhorias
Em reunião nesta semana com a secretária de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), Ana Reckziegel, o futuro coordenador da repartição, Lorival Silveira, e o prefeito eleito, Marcelo Caumo, representantes do Fórum apresentaram outras reivindicações.
Dentre elas, a troca de um cargo em comissão (CC) e um monitor, que trabalham durante o dia, por servidores que ofereçam maior interação aos abrigados. “Queremos alguém que possa dar oficinas profissionalizantes. Encaminhá-los para o mercado de trabalho”, comenta Stobbe. Outro pedido é que o município auxilie com a compra dos alimentos para os abrigados. Hoje o preparo da comida é feito por voluntários, que também doam os alimentos.
As solicitações são avaliadas, e devem ter um retorno a partir da entrada da nova gestão. Silveira garante que há interesse em manter o local.
Ceia de Natal
Em funcionamento faz seis meses, a Casa de Acolhida, na rua Júlio de Castilhos – em frente à Farmácia-Escola, recebe cerca de 15 a 20 pessoas por noite. Os desabrigados podem usar o serviço a partir das 19h, para tomar banho, dormir e jantar.
Para este sábado, eles ainda não têm alimentos específicos para a Ceia de Natal. Doações são aceitas e podem ser entregues na própria Casa de Acolhida, durante o dia e noite.