A taxa mensal paga pelo município ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Taquari (Consisa) para dispor do Samu passará de R$ 0,32 para R$ 0,35 por habitante. O reajuste, válido a partir de janeiro, foi aprovado pelos vereadores na sessão da semana passada. Quanto à taxa de administração, o aumento será de R$ 0,30 para R$ 0,33.
De acordo com Márcio Haas (PTB), mesmo com o aumento, o convênio com o Consisa vale a pena pelo custo-benefício. “Se o município tivesse de manter uma UTI móvel como a viabilizada pelo Consisa, o custo não baixaria de R$ 70 mil por mês”, ressalta o vereador, salientando que a unidade está à disposição dos santa-clarenses para casos de urgência e emergência.
Feira do Brás
Mauro Heinen (PMDB) falou sobre a Feira do Brás realizada recentemente em Santa Clara do Sul. Lembrou que a câmara aprovou projeto de iniciativa do Executivo para dificultar a vinda de feiras itinerantes que prejudiquem o comércio local, seguindo modelo sugerido pela Câmara Regional de Dirigentes Lojistas.
Porém, uma liminar concedida pelo juiz Luís Antonio de Abreu Johnson aos promotores da feira autorizou a realização do evento. “O que precisa ficar bem claro aos comerciantes locais e toda população santa-clarense é que a administração municipal fez de tudo para evitar que a feira fosse promovida, tendo em vista que ela afetaria o comércio. Mas a Justiça entendeu que os realizadores do evento tinham o direito de manter a feira”, salientou Heinen.
O vereador ainda leu aos colegas um trecho da liminar na qual o juiz mencionou que o governo municipal tentou proteger o comércio local. “O que mostra o empenho da administração em tentar impedir a realização da feira, inclusive negando a licença aos promotores do evento. Mesmo assim, o município não obteve êxito. Tomando como base outras liminares concedidas no RS, a Justiça autorizou a feira”, comentou Heinen.
Márcio Haas salientou a atitude do presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Clara do Sul, João Bento Schnorr, de tentar proteger o comércio. Segundo o vereador, o empresário tomou a iniciativa de procurar o Executivo e buscar uma alternativa para evitar a vinda de feiras itinerantes.
Obras e investimentos
Edson Mallmann (PMDB) ressaltou algumas obras e investimentos da administração. Como a inauguração da ponte sobre o Arroio Sampaio. Também destacou o início da construção do quiosque com banheiros e vestiários no parque multiesportivo e a instalação da praça.
Márcio Haas citou a inauguração do asfaltamento em Nova Santa Cruz, que ocorreu no sábado 17. A obra abrange um trajeto de quase três quilômetros e custou mais de R$ 2 milhões. Ainda destacou a obra de retificação da estrada que leva à comunidade de Nova Santa Cruz.
O petebista também informou que os testes realizados no município para averiguar a existência de larvas do mosquito aedes aegypti deram negativo. Todavia, reforçou o pedido para que toda a população se engaje na campanha promovida pelo Executivo, evitando água parada ou acúmulo de lixo. “Só o poder público não consegue dominar o mosquito”, observou.
Por fim, Márcio Haas enalteceu a criação da Liga Santa-clarense de Combate ao Câncer. Inclusive, a diretoria promoveu um pedágio de conscientização e orientação na av. 28 de Maio. “É preciso parabenizar essas mulheres que estão fazendo esse trabalho voluntário”, salientou. Ainda parabenizou e desejou sucesso ao novo presidente da Apsat, Rogério Stolben, e toda diretoria.
Márcia Bald (PDT) pediu ao Executivo que analise a possibilidade de melhorar a iluminação do parque multiesportivo e de construir um espaço para caminhada na av. Emancipação. Otário Herrmann (PP) falou sobre a sua trajetória política, que começou em 2000. Segundo ele, foram 18 meses no Legislativo. Agradeceu pelos 113 votos conquistados na eleição passada e destacou a participação de todos os santa-clarenses e prefeitos no desenvolvimento do município