HOB não tem previsão para pagar o 13º salário

Teutônia

HOB não tem previsão para pagar o 13º salário

Diretoria estuda forma de atender compromisso

HOB não tem previsão para pagar o 13º salário
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A dívida do governo estadual e o atraso do Ministério da Saúde deixam os funcionários de cinco hospitais filantrópicos sem a segunda parcela 13º salário. A Associação dos Hospitais Beneficentes, Filantrópicos e Santas Casas divulgou os dados das instituições com deficit de recursos. O Hospital Ouro Branco tem mais de R$ 1,9 milhão a receber.

Conforme o diretor do HOB, André Lagemann, os 237 funcionários geram R$ 250 mil em despesas com o benefício do 13º. A falta de verba no cofre deve protelar o pagamento. O quadro funcional ainda não foi notificado de forma oficial sobre o problema. A direção busca alternativas para não chegar ao extremo. “Enquanto o Estado não pagar, não teremos como.”

Referente aos meses de março, abril e maio, o Estado deve R$ 896 mil. Somado a recurso que deveria ser repassado em outubro, o deficit chega a R$ 1.195.120. Além disso, Lagemann constata o atraso em recursos oriundos da União. Os valores de novembro que deveriam ser repassados até a sexta-feira ainda não chegaram ao cofre estadual.

Após ser depositado na Secretaria de Saúde, o dinheiro dos procedimentos de média e alta complexidade é distribuído aos municípios em até cinco dias úteis. O atraso é registrado em todos os hospitais da região, inclusive aqueles sob gestão plena, como Lajeado e Estrela. “Entre os dias 14 e 16 é o prazo normal em que já deveríamos receber o recurso federal. É muito provável que receberemos depois do Natal”.

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Gestão plena encaminhada

O processo que traz os recursos para a saúde direto do governo federal para o município está encaminhado. No início do segundo semestre, o prefeito Renato Airton Altmann fez o pedido e teve aprovação do conselho. O documento está na Secretária Estadual de Saúde, em Porto Alegre, para apreciação.

O andamento da transição deve tomar impulso a partir de janeiro com a posse da nova equipe administrativa. Em fevereiro a discussão deve ser retomada e pode vigorar ainda no primeiro semestre. “A nossa expectativa é que em março esse processo já esteja consolidado”, afirma Lagemann.

Reestruturação

A direção realiza estudo para avaliar a projeção financeira. Caso o panorama seja negativo, corte de pessoal e redução na oferta de cirurgias eletivas serão alternativas para manter a infraestrutura básica. Série de possíveis mudanças apresentadas paira sobre a instituição, como a redução de plantonistas e até profissionais que ficam de sobreaviso para casos de urgência e emergência.

 

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