Comandado por Gustavo Zanatta, o “Mão”, o União Campestre disputou, no domingo à tarde, a final da categoria aspirante. Precisava vencer o CAN, de Encantado, para conquistar o bicampeonato.
O primeiro gol foi anotado por Canhoto, aos 20 minutos de jogo. Ele recebeu cruzamento de João Moura e, sozinho, abriu o marcador. No começo da segunda etapa, Léo Kapler empatou com chute de fora da área.
Pouco depois do primeiro gol, João Moura foi expulso ao discutir com o árbitro Juarez de Mello Júnior e com um atleta do CAN. Ao receber o vermelho, Moura partiu para cima do juiz, dando-lhe um chute e um soco. Enquanto isso, alguns atletas do CAN e do União Campestre também se agrediram. Após entrada do segurança, os ânimos se acalmaram e Júnior expulsou mais dois atletas, um de cada lado.
Quando o jogo retornou, Canhoto chutou cruzado, a bola desviou em Rodrigo Bellotti e enganou Juliano Bagatini. Necessitando do empate para ficar com o título, o CAN foi para o ataque e, em contra-ataque, Bagatini foi expulso por cometer falta fora da área em Guilherme Eckert. Com um a mais em campo, o União Campestre ampliou com Guilherme Eckert em cobrança de pênalti.
A dois minutos do fim do jogo, um diretor do CAN e o zagueiro Guilherme Hosftaetter se desentenderam na lateral do campo, iniciando mais uma confusão. No tumulto, o atleta do CAN, Anderson Luft, acertou uma voadora nas costas do árbitro.
Após os ânimos se acalmarem, iniciou a festa do União Campestre, que se tornou bicampeão da categoria aspirante. O primeiro título tinha sido conquistado em 2011. Os demais vencedores são: São Cristóvão e União Carneiros, de Lajeado; Nacional, de Forquetinha; Rui Barbosa, de Arroio do Meio; Juventude, de Venâncio Aires; Aimoré; de Estrela; e Floriano, de Bom Retiro do Sul.
Conforme o técnico Mão, o título coroa um trabalho construído a longo prazo. “Viemos há no mínimo dois anos jogando junto, uma hora tinha que dar certo.” No início do ano, o time foi campeão municipal de Lajeado.
