A Hora participa de seminário sobre financiamento cultural

Rio de Janeiro

A Hora participa de seminário sobre financiamento cultural

Evento reuniu integrantes de fundo holandês e de bancos brasileiros

A Hora participa de seminário sobre financiamento cultural
Brasil

A coordenadora de Projetos Culturais do A Hora, Lucila Raquel Almeida, e o diretor-geral, Adair Weiss, integraram o Seminário Brasil-Holanda, que ocorreu no dia 6, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O evento tratou das dificuldades de captação e falta de recursos para a cultura brasileira. A solenidade contou com a presença do secretário Nacional da Cultura, Cláudio Lins de Vasconcelos, representantes de fundos holandeses de financiamento da cultura e bancos privados e públicos brasileiros.

A proposta debateu práticas criativas nos dois países, além de discutir modelos de financiamento e captação de recursos para os projetos do setor, que fomentam a economia da cultura.

A maior parte dos recursos aplicados na cultura brasileira é oriunda da Lei Ruanet. Para os profissionais do setor, é preciso ampliar essas possibilidades. “A cultura tem papel essencial no momento de crise e é absolutamente necessária, a sensibilidade das pessoas para superar e criar em momentos ruins”, disse Vasconcelos. Ele classifica a cultura como um dos produtos nacionais de maior potencial para exportação.

Raquel Almeida com o secretário nacional e o representante holandês

Raquel Almeida com o secretário nacional e o representante holandês

Práticas

Os bancos do Brasil, Santander e BNDES mostraram sua prática de financiamento e os critérios para habilitação aos recursos. Unânimes, salientam que a maioria dos recursos fica no eixo Rio-São Paulo por falta de bons projetos das demais regiões.

Para Raquel, nenhuma região e nem empresa pode negligenciar o valor da cultura. “Qualquer marca ou comunidade que se pretende desenvolvida e sustentável precisa atentar para a economia como aliada potencial e agente catalizador da educação e turismo”. Para ela, essa é uma alternativa concreta para gerar divisas e alto impacto no desenvolvimento econômico e social.

O diretor Adair Weiss concorda. Lembra que o jornal busca evoluir na área. “O Hora dos Talentos, o Canto Coral e os 190 Anos de Imigração Alemã foram as primeiras experiências. Vamos avançar”, prevê.

Parcerias

Weiss acredita que as parcerias são fundamentais, pois somam forças. “A cultura não sobrevive sem o interesse genuíno de fomentá-la e democratizá-la por meio de alianças sólidas e responsáveis”. Para ele, a Univates é um parceiro em potencial. Hoje o Departamento de Cultura do A Hora trabalha em quatro projetos em fase de elaboração e aprovação. “Tão logo concluídas as etapas, serão anunciadas à comunidade.”

Acompanhe
nossas
redes sociais