Falta verba para ampliar a av. Pasqualini

Lajeado

Falta verba para ampliar a av. Pasqualini

Via foi asfaltada nos anos 90, quando haviam poucos moradores no Universitário

Falta verba para ampliar a av. Pasqualini
Lajeado
CCR-aviso-ponte

O trecho de dois quilômetros da av. Alberto Pasqualini entre o trevo de entrada da Univates e a Ponte de Ferro, nos bairros Universitário e Carneiros, já tinha uma previsão de alargamento. Hoje, a avenida de duas vias tem cerca de sete metros de largura naquele ponto. A intenção é dobrar a metragem de cada pista e construir um canteiro central.

A obra é uma reivindicação dos moradores e comerciantes. Segundo a secretária de Planejamento (Seplan), Marta Peixoto, o alargamento é uma das prioridades do sistema viário previsto no Plano Diretor, e a necessidade tomou proporções ainda maiores após a construção de um condomínio residencial com nove prédios, que totalizam 124 apartamentos.

Esse empreendimento, assim como os demais projetos habitacionais previstos para serem concretizados naquele trecho da avenida, já são planejados com recuos de jardim apropriados para o alargamento da via. O mesmo já é cobrado dos proprietários de imóveis, entre eles, o vereador Ernani Teixeira, que tem pelo menos 1,5 metro de recuo na calçada. Em outros trechos, a lei exige dois metros.

Teixeira lembra que o trecho da avenida foi asfaltado durante o governo de Leopoldo Feldens, ainda na década de 90. Naquela época, conta o vereador, eram pouco mais de 15 moradores vivendo na região. “O movimento era muito inferior ao atual. E desde então, com todo o crescimento habitacional do bairro, a via continua com as mesmas medidas”, alerta.

Hoje, além do já consolidado condomínio residencial – há pelo menos outros três projetos imobiliários semelhantes –, a avenida comporta uma escola municipal, um centro de triagem de resíduos sólidos, três empresas, um bar, um motel e dezenas de novas casas. “É urgente o alargamento. Há trechos inclusive sem calçadas”, comenta um outro morador.

“Atalho para a Univates”

O vereador comenta sobre o aumento do fluxo de veículos após o asfaltamento, em 2009, da estrada geral de Arroio do Meio que dá acesso a Lajeado pela Ponte de Ferro. “O trecho passou a receber dezenas de alunos da Univates, e também moradores da cidade vizinha que trabalham ou visitam Lajeado. Em determinados horários, o fluxo é quase insustentável”, opina.

Com alto fluxo de pedestres na avenida, principalmente dos alunos da escola municipal localizada na esquina com a rua Pedro Petry, recém-pavimentada, o vereador sugere a instalação de redutores de velocidade do tipo quebra-molas enquanto não sai do papel o alargamento. “O próprio asfaltamento da Pedro Petry, muito necessário, aumentou o fluxo da avenida”, cita.

Na década de 90, quando trecho foi asfaltado, pouco mais de 10 famílias moravam naquela região. Hoje, são quase 200

Na década de 90, quando trecho foi asfaltado, pouco mais de 10 famílias moravam naquela região. Hoje, são quase 200

Semáforo na esquina com a Av. Amazonas

De acordo com o diretor do Departamento de Trânsito, Euclides Rodrigues, são várias as reclamações encaminhadas por moradores, principalmente a respeito da entrada para o novo condomínio habitacional. “O empreendimento já possui o recuo adequado. Há o projeto para alargar, mas faltam recursos. O ideal é fazer trecho por trecho, pois tudo de uma vez só pode pesar.”

Além do alargamento, Rodrigues atenta para os riscos no entroncamento das avenidas Alberto Pasqualini e Amazonas. Segundo ele, a partir desta segunda-feira, os agentes de trânsito iniciam a contagem do fluxo em diversos horários. É o início de um estudo técnico para instalar um semáforo naquela esquina. “O trecho se tornou uma via expressa. E já acontecram muitos acidentes naquele local”, comenta Rodrigues.

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