Executivo suspende a aplicação de BTI

Teutônia

Executivo suspende a aplicação de BTI

Inseticida combate o borrachudo

Executivo suspende a aplicação de BTI
Teutônia

O programa de aplicação de Bacillus Thuringiensis var. Israelensis (BTI) está suspenso desde julho. A medida cautelar da administração municipal se deve a alterações na legislação ambiental federal. Para retomar o serviço que auxilia no combate ao borrachudo, o Executivo deve se adequar contratando profissional técnico qualificado para o manejo do produto. Além disso, elaborar estudo sobre a proliferação do inseto na cidade.

Em nota emitida pela Secretaria de Saúde, a responsável pelo departamento, Martlene Metz, ressalta que deve ser realizado mapeamento em 150 quilômetros de arroios e córregos. Despejar qualquer substância para controle biológico nos rios pode resultar em crime ambiental. Desde julho, o Executivo encontra dificuldade para se adequar à norma. “Acarretará morosidade”, relata a secretária. Para reduzir o incômodo com os insetos, aconselha prevenção por meio de aplicação de repelente.

O coordenador da Vigilância Sanitária (Visa), Nelson Lameiro Cardoso, ressalta que a proliferação dos borrachudos é problema constante, principalmente no interior. “Sabemos que o problema é gravíssimo, mas estamos buscando o quanto antes estar dentro das normas para retomar a aplicação do BTI”.

Borrachudo incomoda turistas

No principal ponto turístico da cidade, a Lagoa da Harmonia, em Linha Harmonia, a infestação de borrachudos é assunto entre os turistas. Conforme Raul Wolf, administrador do local, as reclamações têm se acumulado. “Principalmente os que vêm de grandes cidades, que não estão acostumados com o inseto”.

Em período que a temperatura elevada atrai mais visitantes, o empresário solicitou aplicação de BTI à Visa. A negativa foi embasada na alteração da legislação e falta de pessoal. Para eliminar o problema de forma rápida, teve como sugestão iniciar levantamento das nascentes. O serviço foi realizado por Wolf faz alguns anos, mas é oneroso.

Em Linha São Jacó, a empresária Vanda Maders Schneider percebe a infestação do inseto. Entretanto, não buscou respostas do Executivo. “A incidência está maior em relação ao ano passado. Nem fui atrás da prefeitura, como o estabelecimento fica no interior, ficamos à mercê”, desabafa.

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