“Não é culpa do sindicato”, diz presidente

Teutônia

“Não é culpa do sindicato”, diz presidente

Ex-funcionários da Blip cobram agilidade do Siticalte para solucionar impasse

“Não é culpa do sindicato”, diz presidente
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Ex-funcionários da empresa de calçados Blip manifestaram descontentamento em frente ao Sindicato das Indústrias Calçadistas de Teutônia (Siticalte). O protesto pede agilidade na solução de processo para receber os direitos trabalhistas.

Nelson Machado, 49, trabalhou por três anos e meio na empresa. Na época, aceitou o parcelamento dos direitos em 20 vezes. Apenas sete foram quitadas pela Blip.

Em situação semelhante, Anelise Beatriz Becker, 39, trabalhou por dois anos e dez meses e deixou a fábrica com a notícia de falência e com créditos a receber. “É um direito nosso. Só depende da Justiça. Acho que este ano não receberemos nada”.

Apesar de 800 ex-funcionários terem direitos, poucos participaram da manifestação. O grupo projeta novo protesto na quinta-feira, em frente ao Siticalte, a partir das 17h30min.

Na segunda-feira, os poucos manifestantes que permaneceram em frente ao Siticalte foram convidados a entrar e conversar com um dos advogados que acompanham o caso.

Planta industrial

Outro fato que atrasa é a definição da segunda matrícula da planta industrial. Metade do prédio estava em nome da empresa, mas a outra parte foi transferida para o nome do sogro de um dos sócios.

“Siticalte pede paciência aos ex-funcionários”

O maior processo de falência da cidade completará cinco anos. Presidente do Siticalte, Roberto Müller esclarece algumas dúvidas que persistem ao longo dos anos, mas gera dúvidas aos 800 ex-funcionários com direitos trabalhistas a receber.

A Hora – Qual a função do sindicato no processo?

Müller – O que mais fizemos foi colaborar com a Justiça. Essa parte de ajudar a organizar o andamento do processo tem sido possível de fazermos.

A Justiça liberou 30% dos R$ 2 milhões. Por que esse montante não foi distribuído?

Müller – A determinação da Justiça que se liberasse para quem teve o processo julgado até outubro de 2015. Nesse caso, apenas 123 pessoas seriam contempladas, ou seja, a enorme maioria estaria fora. Como elas iriam entender que o processo delas é pior ou mais atrasado? Queremos que todos recebam o quanto antes e que os mais de 400 processos que não foram julgados sejam definidos o mais rápido possível para entrar na proposta.

Essa liberação antecipada afetaria o valor dos demais ex-funcionários?

Müller – Não, mas seria injusto. Apenas 123 receberiam e o restante não. Qual explicação teríamos?

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